Introdução Planejamento Estratégico de Sistemas
de Informação Os sistemas de informação são os meios
pelos quais se coletam e transmitem as informações necessárias para
se dirigir uma organização de modo eficaz. A cada ano, crescem os orçamentos
destinados aos sistemas de informação e a função acumula, progressivamente,
mais operações diárias e o longo prazo, sob sua égide. Isto significa
que a importância relativa dos sistemas de informação para o gerenciamento
continuará a crescer. A mudança no processamento de dados é um tanto
análogo à idéia de que as industrias criaram a contabilidade de custos.
O uso eficiente de uma ferramenta com este grau de
importância deve ser cuidadosamente planejado. Sendo um recurso
incomum, deve ser posto à disposição do grupo que dele possa tirar o
maior proveito possível. |
Em uma organização, o processamento de dados pode ser usado segundo duas concepções. A primeira, encara os computadores como armas de defesa. Eles representam um meio capaz de subjugar as crescentes espirais de custos na administração, e pelo qual se reúne a aplica a informação necessária para se melhorar a eficiência dos processos de produção; além disso, são a fonte dos relatórios que o gerenciamento utiliza para encontrar e demonstrar seu insight com relação às atividades de organização. Nesta concepção, a verba de operação de cada departamento é sensível à quantidade de recursos e às despesas que o computador acarreta. Também o gerente aloca o computador com discernimento, fundamento em um processo de planejamento que leva em conta o desempenho individual e seu efeito extremo. Essas duas concepções alteram a posição dos computadores no processo de planejamento. Considerados com armas de defesa, seu horizonte de utilização se restringe; considerados como armas de ataque, seu horizonte se amplia cada vez mais. Em ambas as concepções, as metas da organização dependem da capacidade do processamento de dados entregar certo tipo de serviço a um determinado nível de eficiência. |
A informação é tão importante, talvez até mais, que a terra, o trabalho, o capital e a matéria-prima. Em outras palavras, a informação está de tornando a mercadoria mais importante da economia contemporânea. Os Sistemas de Informação podem auxiliar as empresas a aperfeiçoar os seus serviços e operações, a aumentar os seus lucros e crescimento e a melhorar a sua atuação no mercado. Para ajudar a aumentar a rentabilidade melhorar ou garantir a sua imagem no mercado, as empresas necessitam planejar com mais eficácia a utilização dos recursos de sistemas de informação. O planejamento Estratégico do Sistemas de Informação auxilia a empresa a planejar o uso destes recursos de forma a suportar os objetivos, desafios e metas estabelecidos.
Os recursos de Sistemas de Informação são significativamente dispendiosos para serem desperdiçados; sendo assim, as empresas devem procurar em retorno de investimento razoável sobre estes recursos para suportarem as suas estratégicas de negócios e atingirem os seus objetivos empresariais.
Por Que Planejar?
O planejamento é uma atividade gerencial que integra o processo de administração das empresas. Vemos o planejamento sendo executado em várias áreas de conhecimento e atividade humana, como por exemplo, o planejamento da construção civil, o lançamento de novos produtos, vendas, investimento, contratação de pessoal, reunião e até mesmo o planejamento individual e familiar.
Quem planeja sabe:
· Avaliar as perspetivas a curto, médio e longo prazos
· Agir sobre o mercado
· Desenvolver diferenciais competitivos
· Antecipar-se a situações desfavoráveis
· Criar participação no mercado
· Desenvolver serviços e produtos adequados ao mercado
Quem é planejado acaba:
· Sendo surpreendido por alterações na mercado
· Precisamos sempre se reprogramar
· Dependendo do dia-a-dia
· Desenformado sobre o seu setor
· Atrelado iniciativa da concorrência
· À mercê da conjuntura
Podemos considerar o exercício sistemático do planejamento estratégico com uma maneira de minimizar a incerteza do processo decisório e, consequentemente., aumentar a probabilidade de alcançar os objetivos, desafios e metas estabelecidos pela empresa, para os seus níveis estratégico, tático e operacional.
O Que é Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação
O Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação é a etapa inicial em que se estabelecem os propósitos básicos para que possamos implantar sistemas computadorizados estáveis e de apoio à tomada de decisões.
O Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação deve refletir as funções e dados necessários para suportar o negócio, os objetivos, os fatores críticos de sucesso, as necessidades de informação da alta administração da empresa. Da mesma forma, deve retratar como a tecnologia pode ser utilizada para criar novas oportunidade ou vantagens competitivas.
Em função do atual estágio por que passam a maioria das empresas brasileiras, é quase unânime o reconhecimento da necessidade da elaboração do Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação de apoia o Planejamento Estratégico Empresarial. Caso não haja essa uniformidade de conceitos para atingir os propósitos globais da empresa, existe grande possibilidade de ocorrer um desencontro de objetivos, ocasionando uma independência negativa e anômala.
Portanto, podemos definir o Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação como parte integrante do Planejamento Estratégico Empresarial, com enfoque gerencial para desenvolver planos de sistemas bancos de dados, definir projetos e estabelecer prioridades de forma contínua, visando um horizonte do planejamento de três a cinco anos. De acordo com Gillenson e Golberg, o horizonte de planejamento que utilizamos depende a taxa de mudança do ambiente no qual estamos inseridos. Quando a empresa está interessada em operações específicas para auxiliá-la em atividades cotidianas, o planejamento de curto prazo aparente ser o mais viável. Porém, quando a empresa está preocupada com tendência e é envolvida pelas forças de mercado, devemos elaborar um planejamento estratégico de longo prazo. O planejamento estratégico de longo prazo prepara a empresa enquanto o de curto prazo a dirige.
Um processo de Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação pode levar de três à doze meses para a sua realização, resultando geralmente na identificação de problemas e soluções para a empresa. Em um grande companhia de petróleo, o Planejamento Estratégico seria elaborado em torno de nove meses, envolvendo nove executivos de alto nível em média quatro horas por dia.
Por que Elaborar um Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação
Devido à importância dos Sistemas de Informação nas empresas, para suportar o seu ciclo de negócios e a tomada de decisões, muita empresas deverão gastar milhões de dólares nos próximos anos neste sistema; sendo assim, deveriam planejá-los da mesma forma como se fossem construir um edifício complexo. Outra motivação básica para a elaboração de um Planejamento Estratégico do Sistema de Informação, é a proliferação de equipamentos por toda a empresa. Os usuários, por estarem insatisfeitos com os serviços do Centro de Processamento de Dados, têm recorrido a formas alternativas para suprir as suas necessidades, muitas vezes de forma não controlada.
Um planejamento Estratégico de Sistemas de Informação deve, inicialmente, definir o negócio antes do desenvolvimento e implantação de sistemas, considerando os Fatores Críticos e Sucesso do negócio. Concomitantemente, o planejamento cria oportunidades de identificar funções e armazenamentos duplicados, apontar problemas e oportunidades, além de fornecer uma base para o desenvolvimento de estratégicas de hardware, software, recursos humanos e rede de comunicação de dados. Para Martin os objetivos do Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação são:
· Investigar ao oportunidades de ganho de vantagens competitivas através do melhor uso de tecnologia.
· Estabelecer objetivos e fatores críticos de sucesso para a empresa.
· Facilitar a consecução dos objetivos empresariais através da análise de seus fatores críticos de sucesso.
· Determinar quais informações podem auxiliar a gerência a realizar melhor o seu trabalho.
· Prioridade a construção de Sistemas de Informação em função das necessidades da empresa.
· Criar um modelo funcional e de dados do negócio.
· Subdividir o modelo funcional de negócios para uma utilização posterior na fase de Análise da Área de Negócio.
· Determinar qual área de negócio deve ser analisada primeiro.
· Permitir à alta administração visualizar o negócio em termos dos objetivos, funções, informações, fatores críticos de sucesso e estrutura organizacional.
Uma arquitetura ideal para os Sistemas de Informação, possibilita melhor suporte ao negócio, através da criação de uma fonte única de dados, com um mínimo de banco de dados redundantes e com Sistemas de Informação integrados e consistente. Ao ser definido o plano de ação para os próximos três à cinco anos, o Centro de Processamento de Dados e os usuários dos sistemas podem planejar melhor as suas atividades e obter maior produtividade e sinergia de esforços.
Enfoque de Elaboração do Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação
A metodologia proposta de elaboração do Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação baseia-se na utilização de modelos, diagramas e matrizes, com o intuito de estabelecer uma compreensão comum do negócio e identificar as necessidades de informação que suportem ao fatores críticos de sucesso da empresa. O enfoque integra os conhecimentos do negócio, as necessidades de informação e o uso de tecnologia de Sistemas de Informação, através do envolvimento e comprometimento dos usuários, alta administração e pessoal de desenvolvimento de sistema. O escopo de estudo para o Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação pode ser toda um organização, uma empresa, uma divisão, ou mesmo um seção.
Este planejamento se dá através da indagação e resposta de três questões básicas:
· Onde estamos?
· Para onde iremos ? e
· Como iremos?
“Onde estamos” visa determinar o posicionamento atual da empresa no mercado, incluindo uma análise de negócio e verificação da efetividade dos sistemas computadorizados atuais da empresa e do porque computacional instalado.
“Para onde iremos” visa determinar as expectativas dos executivos com relação ao futuro da empresa, incluindo a sua participação futura de mercado e necessidades adicionais de negócio.
“Como iremos” visa determinar os meios e recursos necessários para que a empresa atinja os seus objetivos de curto, médio e longo prazo. O enfoque de elaboração do plano foi obtido a partir do processo denominado “Logistics Systems Planning” que trata das necessidades de negócio e logística da empresa, independentemente dos recursos computacionais.
O Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação deve ser elaborado por executivos-chaves da empresa, auxiliando ou não por agentes de mudança externos (consultores). Dentro os executivos-chaves da empresa incluem-se a gerência sênior, encarregada de estabelecer os objetivos e escopo do plano, as gerências de usuários-chaves, que possuem o conhecimento operacional do negócio e dos problemas e oportunidades de melhoria, e os analistas de negócios, que possuem o conhecimento de metodologias, conhecimento das áreas de negócio e “expertise” técnica.
Benefícios do Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação
Podemos destacar os seguintes benefícios que o Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação pode oferecer às empresas:
· O planejamento Estratégico de Sistemas de Informação facilita o direcionamento de alto nível dos Sistemas de Informação, de forma a suportar os objetivos, desafios e metas da empresa à curto, médio e longo prazos;
· As prioridades de desenvolvimento de Sistemas de Informação estão coerentes com a prioridades e estratégias de negócio estabelecidas no Planejamento Estratégico Empresarial, e os planos de desenvolvimento do sistemas permanecem atrelados aos planos corporativos;
· Os Planos de Desenvolvimento de Sistemas de Informação servem com input para avaliação anual e mudanças nos esforços de planejamento corporativo; e
· O Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação maximiza o retorno de investimento em Sistemas de Informação, possibilitando maior eficácia e eficiência organizacional.
A necessidade de planejamento e de
Controle
As organizações existem para se
alcançar um fim. Sejam elas uma companhia industrial que fabrica bens visados a
um lucro, ou uma colmeia cujos habitantes cooperam entre si, instintivamente,
visando à sobrevivência, sempre há alguma razão para a existência da
organização.
As organização
humanas, quer objetivem ao lucro ou não, podem ser
examinadas sob diversos ângulos, dando margem a estudos mais profundos. Por
exemplo: uma organização pode ser encarada como uma hierarquia de pessoa, onde
cada um dos diferentes níveis apresenta responsabilidade
distintas, em natureza e abrangência. Pode também ser considerada como um sistema
que recebe entradas do mundo exterior, processando-as e, em resposta, gerando
saídas. Pode-se ainda, considerar uma organização como um sistema que,
recebendo gerenciamento e disponibilidade adequadas de
recursos, seja capaz de gerar uma meta desejada.
Independentemente
de como se prefira caracterizar uma organização, é evidente que seus vários
componentes devem ser gerenciados de modo eficiente. Deve haver em sentido
fundamental de compreensão do funcionamento de cada componente. Deve haver um
modo de se quantificar seu desempenho. Deve haver um conjunto de planos para
seu futuro desenvolvimento, em acordo como os planos de todos os demais componente. Deve haver mecanismos de resposta a ocorrência imprevistas.
As
organizações modernas passaram a confiar cada vez mais no computador, tanto
como uma ferramenta operacional, quanto de gerenciamento. Os dados constituem o
material que permite ao computador ser eficiente: dados que descrevem os
componentes organizacionais e que refletem o fluxo de bens e serviços, desde
perfis de empregados às faturas de clientes, aos registros de vendas, varrendo
todos os aspectos de um negócio. Os dados de uma organização podem ser usados
não só para o gerenciamento do dia-a-dia , mas também
para o planejamento estratégico e tático. Na realidade, eles são o primeiro e
principal recurso incorporado já que, sem os dados relativos a outros recursos,
nenhum controle eficiente pode existir.
Os Quatro
Estágios do Planejamento e do Projeto
Os computadores, hoje, desempenham
um papel vital no gerenciamento de quase todos os tipos de organização, quer
visem ao lucro ou não, Os dados coletados, armazenados e usados por essas
entidades constituem, reconhecidamente, um recurso organizacional legítimo e
muito importante. Em tais circunstâncias, o gerenciamento e o planejamento para
o computador e os recursos de dados com ele relacionados - ambiente dos
sistemas de informação – devem ser parte integrante dos planos para o
gerenciamento das organizações como um todo.
A
primeira fase é o planejamento estratégico no negócio. A elaboração de planos
de recurso representado pelos sistemas de informação de uma organização requer
um plano bem desenvolvido para o crescimento de toda a organização.
A segunda fase é o planejamento
estratégico dos sistemas de informação. Dado o plano estratégico do negócio, o
planejamento pode e deve ser feito visando ao desenvolvimento dos sistemas de
informação que devem se expandir para atender às dimensões e às perspectivas
sempre crescentes do resto da firma. O planejamento, neste estágio, é ainda de
alto nível.
A
terceira fase é a análise detalhada dos sistemas. Para que o planejamento
estratégico dos sistema de informações seja bem
sucedido, deve-se realizar um estudo detalhado de cada processo do negócio de
modo que o computador, como um meio, possa ser integrado de forma eficaz.
Na
quarta fase, finalmente, os dados identificados pela análise detalhada dos sistema devem ser desenvolvidos com maior profundidade
para o sistema especifico do computador a ser usado. Tal trabalho recebe o nome
de projeto de banco de dados.
Descrição
do Negócio
Os negócios (e organizações não
lucrativas) não existem sem um propósito. Para sobreviver, é preciso que eles atendem a um objetivo. Alguns tentam apenas sobreviver,
enquanto outros tentam expandir seus horizontes, produzindo bens e serviços
para uma clientela cada vez maior. No complexo ambiente de hoje nenhum
indivíduo, sozinho, é capaz de controle todos os aspectos de um negócio; é para
garantir a sua sobrevivência a atender às necessidades de gerenciamento que se
organiza um negócio.
Organização
do Negócio
Para melhor atender aos objetivos e
metas de proprietários e gerentes, a estrutura organizacional evoluiu, decorrer
do último século, até atingir sua forma atual. À proporção que a complexidade
do gerenciamento ultrapassava a capacidade geral dos empresários e fundadores
de empresa, os problemas passaram a ser solucionados
por especialistas e através de delegação de autoridades. As estruturas
originais foram grupadas, visando a se alcançarem determinados fins gerenciais.
Algumas tentativas funcionaram extremamente bem, ao passo que outras falharam.
O que existe, hoje, é o resíduo daquela delegação de autoridade, criada com o
fim de tornar as organizações gerenciáveis.
Níveis de
Gerenciamento
Por fim, a delegação de autoridade
que os empresários concediam aos gerentes se estabilizou sob a forma de padrões
de controle e de tomada de decisões, para os quais era possível realizar uma
descrição genérica de tarefas. Eram níveis hierárquicos que caracterizam o
âmbito e a extensão do controle organizacional de legado aos responsáveis pelo
gerenciamento. Finalmente, os níveis passaram a se chamar gerenciamento geral,
gerenciamento funcional e gerenciamento operacional, ou, alternativamente,
gerenciamento superior, médio e operacional.
A
teoria de estrutura organizacional caracteriza padrões e fluxos de informações,
controle e tomadas de decisões. Diz –se que o controle flui de cima para baixo,
enquanto que a informação, em resposta ao controle, flui de baixo
para cima, As decisões são tomadas em nível capaz de apoiar os fluxos de
controle e de informação. Para bem atender à organização, sua
capacidade computacional deve ser estabelecida de modo a apoiar os
fluxos de informação e de controle. Isso implica em que o arranjo dos sistemas
e dos equipamentos, bem como seu controle, devem atender tanto as metas totais
da organização, quanto às metas individuais.
Níveis de
Tomada de Decisão
Estratégico. A tomada de decisões no
nível estratégico é feita de um modo muito amplo. Os gerentes que atuam neste
nível tentam definir amplas diretrizes operacionais e estabelecer prioridade.
Não cabe aos planejadores estratégicos administrar operacionalmente um conjunto
de metas, mais sim identificar a direção a ser seguida.
Tático. Os planejadores estratégicos
entregam os objetivos aos responsáveis pela decisões
táticas e estas começam a reunir os recursos necessários. Caso seja preciso
tomar uma decisão quanto à alocação de recursos, os planejadores táticos
estabelecem quais as prioridades dentre as necessidades concorrentes. A tarefa
mais importante, neste nível, é identificar ao planos
e recursos necessários à consecução dos objetivos estratégicos estabelecidos
pelos responsáveis por decisões estratégicas. No nível tático, o horizonte de
tempo é medido em meses. O horizonte de tempo dos responsáveis pelas decisões
estratégicas é medido em incrementos de cinco a dez anos.
Operacional. O controle operacional
tenta pôr em execução as tarefas selecionadas no nível estratégico. Os
empregados deste nível ocupam-se em executar uma função específica. Este grupo
promove e toma decisões relativas às atividades concretas. Seu horizonte de
tempo é, então, amanhã.
O
Planejamento Estratégico do Negócio
O
sucesso ou o fracasso das corporações parecem depender
de um misto de magia, sorte, inspiração e atenção aos detalhes. No passado de
qualquer organização, cada uma dessas facetas já deve ter servido para explicar
sua capacidade para superar alguma crise. Já que magia, sorte e inspiração
fogem ao controle normal das pessoas, é de se supor, à primeira vista, que as
organizações bem sucedidas conseguem, no máximo, controlar o aspecto relativo à
atenção aos
detalhes.
O planejamento estratégico a nível de corporação exige, então, que os planejadores
restrinjam a faixa de interesses, de modo que não se envidem esforços com metas
incapazes de serem alcançadas. Isto significa que as atribuições do
planejamento estratégico envolvem dois componentes essenciais: primeiro toma
conhecimento do que pode ser feito e estabelece objetivos razoáveis; o segundo, “prepara os coelhos”, caso sejam necessários.
Os objetivos tratados por um bom
planejamento estratégico identificam os alvos que devem ser perseguidos para se
ter êxito. As característica desses objetivos devem ser
compreendidas à luz da sorte da magia e da inspiração. É preciso se
estar de tal modo envolvido com as áreas que parecem ocupar o foco da operação
que, à medida que as alterações despontem no horizonte, se esteja sempre
preparado para aproveitar as boas oportunidades e fugir das ruins. Esta é uma
tarefa difícil. A principal causa do malogro dos objetivos estratégicos é de
escopo. Eles tendem a descrever, com minúcias, áreas já compreendidas e a dar
pouca atenção às menos compreendidas. Esta é uma falha comum em qualquer nível
de planejamento ou de projeto e garante que, como uma organização, sempre se
estará preparado para os problemas de ontem, excluídos os desafios do amanhã. O
estabelecimento de objetivos estratégicos razoáveis, suficientemente gerais
para serem convenientes e suficientemente restritos para se evitar esforços
inúteis é, então, um significativo talento organizacional.
Apoiando os
Planos Estratégicos de Negócios
Quando a concepção do processamento
de dados em uma empresa muda a pontos de ele se tornar parte do processo
completo de planejamento, os planejadores passam a examinar as oportunidades
estratégicas que o aumento da capacidade tornou possíveis. Este é o primeiro
passo no sentido de se incluir, de forma madura, os sistemas de informação no
processo de planejamento de negócios. Sentido-se
satisfeita por incluir o processamento de dados em seu processo de raciocínio,
a comunidade de planejamento passa a tê-lo como certo e ele pode, assim,
transformar-se em uma parte natural do processo de planejamento estratégico.
Deste modo, o processo de raciocínio passa a ser aquele em que: se identificam
os objetivos “reais” desejados; se esboça o ambiente onde tais objetivos podem ser alcançados e se
discriminam os programas específicos ( como p minúsculo) necessários à
consecução destas metas. Diz-se, então, que a capacidade eletrônica de
processamento apoia as metas estratégicas dos negócios.
Plano para
se Atingir as Metas dos Sistemas de Informação
A organização eficaz dos sistemas de
informação deve participar das metas organizacionais em perfeita simbiose com
outros departamentos em operação. Como estes representam os verdadeiros bens e
serviços entregues pela organização, devem determinar os rumos por eles
estabelecidos possam contar como o apoio do grupo do sistemas de
informação e que, em qualquer circunstâncias, suas prioridades prevaleçam.
O papel do planejamento estratégico
desempenhado pelo grupo de sistemas de informação é o de ficar atento ao que,
no futuro, poderá ser uma realidade e instruir os grupos de operação sobre funções
que serão viáveis e que devem, então, ser consideradas no planejamento. Esta
combinação de responsabilidade não é só para os sistemas de informação. Vale
para todas as disciplinas necessárias à criação de um produto. A singularidade
reside na inovação que os computadores representam, bem como no seu veloz e
contínuo índice mudanças. Esta é, pois, a principal razão de incluí-los no
planejamento estratégico a longo prazo.
As
interfaces Entre Planejamento, Análise e Projeto
O planejamento estratégico dos sistemas informação e a analise detalhada do sistemas envolvem o planejamento visando à implementação dos sistemas de aplicação. Ambos requerem um certo (se bem que quase sempre diferente) grau de conhecimento sobre o modo de funcionamento de uma companhia e dos vários processos de negócios nela existentes. A mesma observação pode ser feita em relação aos dados envolvidos nas aplicações. As diferenças entre os dois níveis exigidos são um problema de abrangência de interesses e do grau de detalhamento. No planejamento estratégico dos sistemas de informação, o escopo é muito grande; a companhia toda, ou maior parte dela; enquanto que o grau de detalhamento a ser aplicados ao estudo é relativamente pequeno. Na análise detalhada de sistemas, o escopo é relativamente pequeno: apenas um ou um pequeno conjunto de aplicações específicas, embora o nível de detalhamento seja alto.
Segue-se que a saída do planejamento estratégico dos sistemas de informação pode ser dividida em partes, cada uma delas servindo de entrada para um esforço da análise detalhada do sistema. Afinal, uma parte específica da saída do planejamento estratégico dos sistemas de informação representa, de fato – e a um nível de detalhamento relativamente modesto – a informação sobre os processos de negócios e as exigências de dados para um conjunto a fim de aplicações do processamento de dados.
Buscando-se as relações entre as operações componentes, torna-se clara a existência de uma forte interface entre a análise detalhada de sistemas e o projeto de banco de dados. Na realidade, ao se passar da análise detalhada dos sistemas para o estágio projeto de um ciclo de desenvolvimento de aplicação, o esforço se divide em dois processos. Um é o projeto do programa, a ação de decidir a melhor forma de se construir programas a fim de se conseguir o processamento capaz de satisfazer os requisitos estabelecidos na saída da análise detalhada dos sistemas. O outro é o projeto do banco de dados.
É evidente que duas listas formam parte de saída da análise detalhada dos sistemas: uma, contendo os conjuntos de campos necessários à aplicação e outra, as afinidades entre eles. Igualmente evidente é que os mesmos conhecimentos constituem a entrada para o processo de projeto de banco de dados.
Objetivos e Foco
O planejamento estratégico possui o potencial que o capacita a ser uma ferramenta muito útil na garantia do crescimento contínuo de uma organização. Contudo, é fácil transformar o exercício do planejamento estratégico na obtenção de uma verdade que se deseja previamente, atitude não só inútil, mas perigosa e contraproducente. Para se evitar conseqüência negativas, a solução é compreender a relação entre o foco da organização e os objetivos que se estabelecem para ele.
O “foco”, uma idéia introduzida por Black, representa a área onde o crescimento natural de cada organização deve ocorre, porque é uma extensão dos seus produtos correntes e cai no âmbito da especialização do pessoal existente. A compreensão do foco requer o conhecimento das tendência do ambiente, expressas pelo “vetor de crescimento natural” da empresa e de fatores internos de negócios que afetam a posição atual e esperada da empresa em sua indústria.
Um objetivo é “executável” se for atribuído a um indivíduo ou grupo, com poder de afetar a ação adotada. Um agente de vendas, responsável por certo território, deve ser capaz de chegar até as pessoas que decidem sobre as vendas relativas aos produtos adequados. Se a designação territorial impedir, terminantemente, que aquele agente de vendas entre em contato com os responsáveis pelas decisões e encomendas de produtos, ele se afastará e esperará a intervenção do destino. O Papel do Planejamento Estratégico na Organização O planejamento estratégico tem duas abordagens. Uma voltada para o exterior visando a compreender o ambiente e seu papel naquele ambiente; outras voltada para o interior, visando a entender o que a organização e seus empregados são capazes de alcançar. Não são tarefas fáceis: ambas – “Conhece-te a teu próximo” - exigem estudo e refinamento contínuos.
Conclusão Os dados serão a chave para o gerenciamento das organizações do futuro. Através do planejamento cuidadoso, de procedimentos de negócios completamente analisados e de um suprimento bem organizado de dados, o gerente incorporado do futuro será capaz de exercer controle de modo instruído e inteligente. Será, verdadeiramente, um passo da maior importância na passagem da era industrial para a era da informação. |
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