INTERNET

A Internet trouxe para o nosso dia a dia algumas palavras mágicas: URL, Gopher, HTML, Java, Browser, hypertexto, etc. Isso é bem natural, uma vez que novas técnicas, novos objetos e novas situações exigem palavras novas e um jargão apropriado. Uma conversa entre cibernautas convictos, recheada de expressões como “hoje eu puxei uma versão beta do Explorer, mas ainda não “verifiquei” , ou “sabe daquele site que tinha o link para  o NCSA? Pois é, eles mudaram a URL...”, ou ainda, “meu applet não está rolando no rodapé. Você tem um Java script pronto?”.

 

Um purista da nossa língua pátria, ao ouvir estas frases, certamente morreria de enfarte, ou talvez pensasse que fosse um dialeto estranho de algum país distante e desconhecido. Entretanto, nosso ouvinte indiscreto e horrorizado poderia compreender algumas palavras e um bom português, se bem que seus significados lhe escapassem momentaneamente. Um dos vocábulos que se enquadram nesta categoria é “página”. Há páginas pessoais, empresariais, índices, longas, curtas, vazias, aquelas que demoram 10 minutos para chegar, e aquelas que “desisti depois de 40 minutos”.

Mais eis que surge uma boa pergunta: as páginas chegam mesmo?

Chegam, mais qual a sua origem?

A resposta é surpreendente, pois uma página não é bem aquilo que você vê, mas está bem perto daquilo que você está pensando.

Uma página é um programa! E agora, sigamos a seguinte linha de raciocínio : se uma página é um programa, seja ela em HTML, Java, com frames, com fundo em GIF, etc., este programa precisa ser executado para que a página possa ser vista. E se um programa deve ser executado, faz-se necessária a existência de um computador que o execute. Este computador nada mais é do que o seu próprio micro ou estação que cuida da execução deste programa.

A linguagem é interpretada pelo seu browser instalado que interpreta os passos descritos na programação da página e os transforma em algo visível, ativo, que são as imagens e texto que você vê, e clica avidamente com seu mouse.

FORA DAS EMPRESAS A INTERNET AINDA É UMA POSSIBILIDADE DENTRO DELAS, VIROU FERRAMENTA PARA GANHAR EFICIÊNCIA

Todo executivo bem informado conhece o potencial da Internet como estimuladora de negócios.  A rede mundial de computadores vai permitir que a empresa se ligue diretamente a fornecedores, clientes e consumidores no mundo inteiro.  Por meio dela será possível receber e fornecer informação.  Também se poderá vender, comprar, divulgar e atender.  Tudo isso de forma direta e instantânea, usando infra-estrutura universal e barata. . Bem, todo esse potencial é para um futuro que ninguém consegue precisar ainda.  Mas existe algo. no reino da lnternet, que é para aqui e agora.  Os especialistas em informática estão às voltas nos últimos meses com um conceito novo, poderoso, que traz a lnternet do mundo exterior para dentro da empresa, transformando-a em ferramenta de gestão.  A nova idéia chama-se intranet.  O objetivo superior das empresas que a vão adotando mundo afora não é seguir a última palavra. da moda cibernética.  E conquistar mais eficiência.

Em poucas palavras, são redes internas de computadores que usam a tecnologia da Internet.  Elas são ligadas à lnternet mas protegidas dela pôr um programa de segurança, firewall.  Ele permite que os usuários da rede doméstica passeiem na Internet mas impede a entrada de intrusos no espaço virtual da corporação.  Com a Internet, as empresas podem montar dentro de casa miniaturas da rede mundial, dotadas das mesmas Facilidades e com uma gama de aplicações que supera, em muito, as possibilidades das atuais redes internas de computadores.  Correio eletrônico, grupos de discussão e tráfego de documentos estão entre elas.  Mas seu principal atrativo, aquilo que os americanos: chamam de killer aplication, é a divulgação de informações dentro da empresa numa escala mais ampla do que tudo que existe até agora.

Assim como na parte interativa da Internet - a Web, pôr onde se navega de um assunto para outro, de uma empresa para outra com um clique no mouse , também nas empresas é possível

oferecer informação de forma rápida e simples, acessível aos leigos.  A pessoa senta-se diante do computador, aciona o programa navegador Internet e abre-se diante dela uma nova dimensão corporativa: ama tela colorida onde os vários assuntos da organização estão representados.  Um clique do mouse a leva à lista telefônica interna.  Outro permite que ela .confira dados pessoais no PH.  Um terceiro abre a lista de especificações dos fornecedores.  Mais um, ela está no cadastro de clientes. As possibilidades são ilimitadas.  Incluem toda informação presente e passada que foi produzida dentro da empresa.  Podem ser, como na Microsoft americana, estatísticas de venda sobre cada um dos produtos da empresa. Está tudo lá, em formato atraente, sem complicação.  As conseqüências dessa nova tecnologia são potencialmente Formidáveis.  Ela barateia a operação, põe as diferentes partes da empresa em contato, permite que a estrutura interna seja posta a serviço dos clientes.  "As nets podem criar organizações baseadas no conhecimento", afirma Raymond Laracuenta, do Cartner Grou'p, uma das mais influentes empresas americanas de consultaria tecnológica.  "Ela vai ajudar a derrubar paredes internas." Empresas baseadas no conhecimento podem ser um animal muito diferente das atuais organizações.  Se as informações tomam-se disponíveis para um número muito maior de pessoas dentro da empresa, perdem impotência aqueles que são variáveis por saber uma grande quantidade de fatos, números e dados, ocorre hoje; ganham importância, em contrapartida, todos aqueles que souberem fazer uso mais eficiente deste conhecimento para melhorar a performance da empresa.

Nos Estados Unidos, onde as internaste têm dois anos, as empresas já mergulharam de cabeça.  Uma pesquisa recente da Cogniúve Communications com 165 empresas da lista das 500 maiores da revista Foi-tuite descobriu que 85% delas estão usando, montando ou planejando intranets. É um percentual enorme para uma tecnologia tão recente. O instituto de pesquisa americano IDC estima que ao redor do mundo já existam 3 milhões de pessoas usando nos seis meses.  Ele é inteiramente produzido e supervisionado pelos departamentos, sem controle central.. O primeiro resultado dessa Web interna, chamada Silicom Junction..  Se todos formulários, brochuras, relatórios, gráficos e projetos que estão na rede circulassem em papel, a Silicon estima que estava gastando 100 000 dólares adicionais por dia.  O segundo ganho é tempo. 

 

Com todos os seus formulários e requisições na rede, a empresa reduziu a 5% o tempo - no preenchimento de papéis.  Há maior.  Os bancos de dados da Silicon podem ser pesquisados na rede interna da mesma forma como se pesquisa na Internet: preenche-se um campo com a área (ou áreas) de interesse e os computadores localizam a informação em segundos.  Mais tempo economizado.  Por fim, existe o ganho imensurável na qualidade do serviço.  A rede permite que os vendedores da Silicon façam instantaneamente, da rua, simulações que comparam seus preços aos dos concorrentes.  Eles têm mais informação, trabalham melhor, são mais produtivos.  O mesmo vale para os demais profissionais da empresa.  Diz Bmtt Monello, responsável pela rede: "Somos 100% dependentes da lntranet.  Ela é a espinha dorsal da operação".  a escala evoluída da intranet, a Silicon Juncúon é um espécime de nível 3, o mais avançado.

No nível I estão as intranets passivas. nas quais se pode apenas ver a informação.  Nesse estágio encontrasse quase todas as nets brasileiras.  O nível 2 permite interatividade.  Os formulários e requisições entram na rede, é possível usá-la para inserir e retirar informações de bancos de dados.  Nesse estágio o conteúdo da rede se toma dinâmico.  No nível 3 a rede é usada para efetuar transações. porque os sistemas fundamentais da empresa já estão ligados a ela.  Nessa fase é possível. por exemplo, emitir pedidos e efetuar vendas pela intranet.

Os especialistas em software dizem que a tecnologia intranet está madura para as fases I e 2, mas ainda tem muitos buracos . Recomendam que a empresa esperem soluções técnicas melhores antes de executar transações pela rede.  Nesse está o embrionário da tecnologia , diz Laracuenta, o melhor uso da intranet é na criação de aplicações novas.  Substituir aplicações com tecnologia pode ser arriscado.

Mesmo com essas ressalvas, a intranet é uma espécie de ovo de Colombo técnico.  O presidente da Microsoft, Bill Gates, se refere a ela como a última peça do quebra-cabeças.  Por quê?  Porque a Internet resolve de forma simples " velho pesadelo dos técnicos em comunicação corporativa: a necessidade de usar simultaneamente diversos programas e equipamentos dentro da empresa.  As intranets baseiam-se em um único tipo de programa, o navegador Web criado para a Internet.  Ele fica instalado no núcleo: Associado ao programa servidor Web, que supervisiona a operação da rede a partir de um computador central, ele dá conta de funções vitais da empresa. É uma espécie de faz-tudo, e tudo mais fácil.

Concebido em 1993 por Marc Andreessen, agora sócio da Netscape, o navegador permite ler informação em rede, controlar o tráfego de documentos e trocar mensagens de correio eletrônico.  Também possibilita interagir com os bancos de dados e participar de grupos de discussão eletrônicos.  Com exceção da difusão de informação, um diferencial exclusivo e altamente transformador das intranets, tudo o mais, do preenchimento de prestações de contas de, viagem ao envio de relatórios de venda ,da consulta a dados operacionais ao registro de alterações no estoque, pode ser feitonas redes corporativas tradicionais - eco geral, até de forma melhor.  O problemas que cada urna dessas funções exige uma diferente nos micros e no servidor.  Esses programas custam caro e acarretam  gastos de manutenção e treinamento.  O navegador, não.  Ele custa entre zero e 25 reais por cópia, e praticamente não exibe treinamento, porque é facílimo de usar A programação das várias funções da internet ainda é demorada e trabalhosa, mas deve se tomar mais simples com a evolução da tecnologia. O navegador amarrou tudo que estava solto por aí. É uma solução tremendamente econômica', diz Sérgio Barbiere, gerente de informática da.  Claro, não é preciso dar mais que uma quadra na rua encontrar quem aponte os defeitos dos navegadores.

A criatividade das empresas está hiperesúmulada.  Companhias como Oracle e Computer Associates estão adaptando produtos tradicionais para servir as redes internas.  Pequenas empresas investem em nichos de mercado com programas que facilitam a confecção e a troca de páginas Web.  A Microsoft e a Net disputam um campeonato privado de anúncios de produtos, acordos de parcerias e aquisições.  E como ,se o imenso mercado da Internet finalmente ganhasse foco.  A intranet permitiu saber quem são, onde estão e o que desejam os clientes.

No mercado de serviços a competição não é menor IBM, Digital, Sun, Netscape e Microsoft estão se aparelhando e treinando revendedores para executar projetos de intranet.  Elas são a primeira parada das empresas interessadas em montar Webs privadas.

 

 E há muitas, somente a Unitools, credenciada pela Netscape para instalar seus produtos no Brasil, está com sete projetos de inuwet em andamento.  "Meu problema no momento é a falta de gente", diz o dono da empresa, Zeke Wimert.

A experiência das empresas que já montaram redes indica que a maturação desse tipo de projeto é rápida.  Entre a decisão de instalar e a efetiva instalação da Web interna da Cecisa, por exemplo, transcorreram seis meses.  Foi o tempo necessário para que uma empresa contratada concebesse e confeccionasse as 115 páginas da rede interna.  Custo: 32 000 reais.  A infra-estrutura de e rede de dados já existia e não foi alterada.  A intranet assim como a Internet, opera com qualquer tipo de computador - mesmo aqueles considerados obsoletos, como o PC 386.  O programa navegador da Cecisa veio da Netscape.  Está em período-gratuito de teste e deve custar 25 reais por cópia, quando for pago.  O programa que, supervisiona a rede, o servidor Web da Netscape, custa pouco mais de 500 reais.  Não há problemas?

Problemas técnicos, não", diz Jaime de Paulo Júnidix, gerente de planejamento de informação da Cecisa.  "0 problema vai ser adaptar a cultura da empresa à novidade técnica." Dentro de dois mesa, quando I 280 pessoas estiverem conectadas à rede interna, vai ser tecnicamente possível trabalhar para a casa sem sair de casa.  Por 20 reais por mês, descontados em folha, a empresa vai dar acesso à Internet aos funcionários que desejarem.  A Internet funcionará para eles como porta de entrada da rede interna.  Mas a empresa ainda não discutiu se vai permitir o trabalho doméstico.

Administrar esse tipo de possibilidade é claramente mais complicado do que montar uma intranet.  Implica mudar a as atitudes e talvez a própria forma de operação da empresa.  "A intranet é uma tecnologia de', diz Daniel Burrus, um dos mais influentes consultores de negócios americanos.  "As companhias vão ter de mudar." Burrus acredita que, ao distribuir informação por toda a empresa, ao organização de maneira facilmente acessível, a Web interna informa a informação a commodity.

 Como empresas informação é cada um que sabe, a como digitação da informação corporativa pode provocar mudanças bombásticas - nas grades hierárquicas, nas avaliações de desempenho, nos salários e benefícios, na mobilidade dos executivos dentro da empresa e por aí afora.

O advogado que tem a legislação de cabeça ou o diretor que conhece todos os números da casa podem deixar de ser imprescindíveis num ambiente onde a intranet faz os dados fluir através da empresa.  O mesmo se aplica aos diretores e gerentes que planejam tendo em mãos informações. exclusivas.  O que aconteceria a eles se a intranet acabasse com a exclusividade?

O primeiro efeito, diz Bun-us, seria a valorização dos talentos cavas informações, de transformar conhecimento em produtos.  O segundo efeito, igualmente importante, seria a mudança de mentalidade em relação à própria difusão da informação.

Burrus sustenta que os profissionais guardam o que sabem para si porque isso tem representado, até hoje, a diferença entre ser e não ser útil.  Se eles forem incentivados a partilhar, mudarão de atitude.  A intranet oferece mecanismos, por exemplo, para identificar os profissionais ativos na montagem de bases de dados setoriais.  Esses deveriam ser premiados.  Diz Bunus: "A intranet é uma ferramenta do século XXI, mas para usá-la as empresas têm de abandonar os métodos do século XIX". mudar a cultura das empresas não é coisa que se faça de uma hora para outra.  Nas empresas brasileiras, com tradição, é ainda mais difícil.  A grande preocupação entre os técnicos responsáveis pela montagem de intranets é a perda de controle.  "A intranet está no interior da empresa, tudo aqui ' e se faz nela tem conseqüências", diz Walter Sanchez, responsável pela montagem da web interna da Rhodia.  "Se todo mundo colocar o que quer na rede, ela vai ficar um cesto de lixo." Criada no início deste ano, pela área de sistemas, a intranet da Rhodia tem uma fisionomia institucional, com cautelosas travas no tipo de informações que se colocam em circulação: telefônicas internas, indicadores econômicas, micos e orientação sobre o processo da informação da empresa.  Mesmo acesso à internei que em outras empresas é um serviço padrão da rede interna, na Rhodia é limitado a um número pequeno de pessoas.  A opção da empresa é fazer a rede interna crescer sob controle, sem se contar pelo espírito anárquico da Internet.

Não é uma decisão exclusiva da Rhodia.  Na Cecisa, o conteúdo da rede será ditado por um plano diretor.  Quem quiser colocar algo no ar terá de conseguir aprovação do comitê que elabora o plano.  "Vamos ser rigorosos", diz Paulo Júruor.  A preocupação com o controle, presente em quase todas as empresas, não se deve apenas às necessidades de preservar sigilo, ou evitar a utilização caótica das intranets.  Há, também, o quebra-cabeça de determinar quais informações, exatamente, serão úteis na prática para melhorar o desempenho das pessoas, gerar mais vendas ou produzir mais eficiência operacional.  Casos como o do Banco do Nordeste do Brasil, instituição estatal com sede em Fortaleza, tendem a ser mais raros.  Lá, a intranet foi lançada em março com uma proposta liberal.  "Todos os departamentos estão criando conteúdos para a rede, vai ser uma avalanche", diz Fernando Carito, gerente do centro de aplicação de tecnologia.

Em cada departamento da sede do banco há duas pessoas encarregadas de preparar material e supervisionar a operação da rede.  Elas têm completa autonomia de criação, que está sendo incentivada.  O BNB conside que a intranet uma ferramenta estratégica e aposta nas idéias usuário modelamento  intranet  anos.     

Os consultores americanos estão incertos quanto à eficácia dos modelos liberais.  "0 conteúdo da rede tem de estar sob o controle dos departamentos, mas eles deveriam trabalhar mais próximos dos técnicos de informática", diz Laracuenta, do Gartnen Isso é essencial para que a rede tenha uniformidade de apresentação e possibilidade de pesquisa da informação.  Se ela não for bem estrutura os programas de informação perdem a eficácia.  A própria navegação por hipertexto - o recurso que permite saltar de uma página para outro por um clique de mouse - pode ficar comprometida.  Além disso, se as páginas não forem bem feitas, com informação bem aproximado é o usuário quem perde o em navegar pela Intranet Logo, tem de haver controle.  Mas tem de haver também liberdade de criação, para que as idéias floresçam.

Um dos motivos mais fortes para manter controles são os custos.  Embora os gastos na instalação da rede sejam baixos - a Xerox brasileira planeja implantar sua intranet com apenas 10 000 reais de investimento os custos de criação e administração de conteúdo podem ser elevados.  A Silicon Graphics, por exemplo, não sabe quanto gasta com a rede.

 E não está sozinha , a Caterpillar não sabe, o BNB também não.  O trabalho de criação de páginas ou a preparação de programas que traduzem dados antigos para o formato Internet são atividades dispersas pelos departamentos. É difícil aparar quanto elas custam à empresa em mão-de-obra.  O fato é que as pessoas têm de deixar outras tarefas para cuidar da rede. Se ela crescer demais, muito rapidamente, o tempo dedicado à rede terá de crescer também.  Para entender a situação, pense na intranet como uma estação de televisão.  Não basta ter os equipamentos, é preciso criar a programação.  Conclusão de Laracuenta: "As empresas não devem se deixar levar pela impressão de que a intranet não custa nada.  Ela é falsa".

Ao longo dos próximos meses, à medida que mais empresas experimentem a nova tecnologia, os altos e baixos da intranet ficarão visíveis.  Certamente irá se dissolver a idéia de que ela seja uma panacéia universal.  Assim como deve recuar a percepção de que não se trata de ferramenta adequada para funções críticas da empresa.  A solução irá descobrir o tamanho do problema que lhe cabe.  Por enquanto as empresas estão tateando numa direção promissora: a de nossa tecnologia barata, agregada, simples de usar e efetiva do ponto de vista da gestão. Não parece haver bons motivos para deixar de tentar.

PREPARE-SE: VEM AÍ O ESPERANTO ON-LINE

EMPRESAS RIVAIS DE CARTÃO DE CRÉDITO DEFINEM PADRÃO- UNIVERSAL QUE PODE FAZER EXPLODIR AS COMPRAS NA INTERNET

 

Lembra o esperanto, aquela língua universal maluca que tinha a pretensão de substituir todos os idiomas, mas nunca pegou?  Agora pode dar certo.  Não com homens, mas no mundo dos computadores.  Um padrão adotado pelas maiores empresas de cartão de crédito do mundo vai tomar possível fazer compras pela Internet em qualquer lugar do planeta de modo único e seguro. 

 

 

As arqui-rivais Visa e Mastercard lançaram a idéia em fevereiro e, até o final deste ano, os primeiros testes estarão em andamento.  "0 Brasil vai ser provavelmente um dos primeiros países onde implementamos um teste piloto", diz Bay Jimenez, vice-presidente de negócios e desenvolvimento da Visa.

Conhecido pela sigla SET (em inglês, transação eletrônica segura), o padrão já foi endossado pelas maiores empresas de informática, entre elas IBM, Microsoft e Netscape.  Também recebeu o aval da American Express, outra grande emissora mundial de cartões de crédito.  Já há empresas brasileiras que pretendem adotar o padrão para vender na Internet.  "Neste mês estaremos acertando detalhes para a implantação do sistema.  Até o final do ano, devemos estar com ele no ar", afirma Carlos Alberto de Lima. analista de negócios Internet do Ponto Frio.

Nos Estados Unidos, fazer compras on-line é um hábito de muita gente. Para comprar, é quase sempre preciso  transmitir pela rede um numero de cartão de crédito.  Nunca houve notícia de que um número desses tenha sido furtado.  Mas não é menos verdade que a possibilidade e o medo do furto eletrônico existem e são empecilhos ao crescimento do comércio on-line.  Para o Ponto Frio, que vende produtos como fogões ou geladeiras e sempre acaba tendo contato pessoal com o cliente na hora da entrega, a segurança da transação na rede pode ser urna preocupação marginal.  Mas para quem vende sem ver a cara de quem compra e faz entregas pelo correio, a paranóia é muito maior.  Sem ela, estima-se que as transações eletrônicas na Internet no mundo todo poderiam movimentar até 6 bilhões de dólares nos próximos dois anos:

REGISTRO - primeiro passo é o registro.  Tanto consumidor quanto vendedor têm que se cadastrar em uma entidade conhecida como certificadora, que não passa de uma empresa vinculada à administradora do cartão de crédito.  Será essa empresa que garantirá quem é quem no ciberespaço durante as transações'.  A primeira certificadora da Visa será a americana VeriSign.  A da Mastercard, em parceria com a GTE, deve se chamar CyberTrust.  A tendência é que bancos que fornecem cartão de crédito passem a atuar como certificadores de seus clientes.  "Já estamos em contato com bancos brasileiros para isso", diz Fernando Castejon Ferreira, diretor de produtos e serviços da Visa do Brasil.  O consumidor vai registrar seu cartão preenchendo um formulário num dos programas usados para visitar páginas na Internes, conhecidos como navegadores.  O vendedor pode pedir seu registro assim que solicita um site na rede, pagando uma taxa em tomo de 300 dólares.

Uma vez registrados, consumidor e vendedor recebem um certificado digital, um conjunto de dados capazes de identificá-los, que tem um certo prazo de validade e fica armazenado em seus computadores.  Para o consumidor, é como se o próprio cartão fosse armazenado na máquina, de modo indevassável.  Para o vendedor, é como se a máquina de ler cartão estivesse no computador.  Ao visitar a home page de uma empresa, o consumidor vê um ícone que a identifica como apta a vender produtos com um determinado cartão.  Pode fazer sua compra apenas clicando o mouse no produto desejado.  As informações sobre seu cartão de crédito, que estão no certificado digital, são enviadas automaticamente pela Internet até a. empresa certificadora, que as decodifica e verifica se aquele número de cartão é verdadeiro.  A empresa certificadora também faz a verificação da identidade do vendedor.  Vê se o comprador tem crédito junto ao emissor do cartão e dá seu aval à transação.  Tudo isso em segundos.

A mercadoria pode ser entregue na casa do consumidor, e o valor é depois debitado na conta de seu cartão de crédito.  O vendedor recebe o pagamento sem sequer ficar sabendo o número do cartão de quem Comprou.  "Só é revelada a informação estritamente necessária a cada uma das partes", diz Eric Greenberg, da Netscape. Hoje, um vendedor na Internet ainda precisa da tecnologia antiga, que usa comunicação manual fora da Internet para conferir se os números de cartão de crédito são bons.  Nos programas que segurem o SET, essa comunicação é automática e fica excluída a possibilidade de um vendedor furtar o número de cartão de crédito do comprador.

PROIBIÇÃO - principal obstáculo enfrentado por esses programas é, a proibição de serem exportados Para, fora dos Estados Unidos com uma configuração 100% segura.  A Netscape, por exemplo, vai lançar em breve o Netscape Merchant Server, um software para quem quer vender na Internet.  Ele vai gerenciar ações com cartão de crédito seguindo as especificações do SET, que são baseadas em métodos matemáticos conhecidos como criptografia.

 

 A lei americana aplicada à exportação desses métodos, que surgiram para guardar segredos e são a base de todas as formas de comunicação sem" por computador, considera-os uma forma de munição. As restrições obrigam a Netscape a apresentar duas versões de seu software: uma para consumo interno, em que a criptografia é forte, e é impraticável tentar decorar os códigos; outra para o mercado externo, em que eles, se interceptados, podem ser quebrados com um computador pessoal e uma boa dose de paciência.

As empresas de cartão de crédito não são as únicas a enfrentar problemas com suas formas de pagamento .eletrônico na Internet.  Há pelo menos  o padrões competindo para definir o. chamado dinheiro digital, uma reserva para gastos armazenada no computador ou em um cartão inteligente, que tem passado no momento da compra por um 'leitor acoplado ao micro.  Uma das empresas que comercializa dinheiro digital, a Cybercash, obteve inclusive autorização para implementá-lo fora dos Estados Unidos com criptografia forte, desde que restituía a transações financeiras.  Isso abre um precedente para que as demais empresas, inclusive as de cartão de crédito, consigam a mesma autorização.

Toda forma de pagamento digital esbarra, ainda, numa questão básica de economia: cria-se algo muito parecido com uma moeda internacional, sem vínculo com banco central de país algum.  O dinheiro digital pode circular livre de taxas.  "Não há nenhum m ano eficaz para forçar a taxação de vendas feitas entre países diferentes na rede", diz Tom WlHs, da CommerceNet.  Mesmo dentro de fronteiras bem definidas, é necessária uma estrutura burocrática que dê valor legal aos certificados emitidos e garanta as transações on-line.  A burocracia não desaparece com os computadores, ‘mas volta digitalizada.  Afinal, é uma necessidade social independente das máquinas.  Finalmente, falta saber se o consumidor vai mesmo fazer compras pela Internet.  Aí, o mercado é soberano.  Só quando começarem os testes vai se saber se o SET será mesmo o padrão universal para compras ou se seu destino será o mesmo do esperanto.

 

 

QUER TENTAR SEM GASTAR NADA?

Como montar uma intranet com programa condição de filhas ‘bem comportadas da Internet, as intranets herdaram defeitos e qualidades da mãe.  Do ponto de vista das empresas, uma das suas qualidades mais notáveis é que elas podem ser montadas de graça- Existem em circulação na Internet excelentes programas disponíveis a custo zero.

Pegando aqui e ali, é possível fazer uma rede experimental gastando apenas tempo. A primeira tarefa é conseguir um bom navegados A opção natural é o Explorer" da Microsoft, que. tem recebido muitos elogios ré especializados.

Para programa servidor, que vai controlar a operação da rede interna, existe o excelente Apache (http:/www.apache.org). Ele é tão eficiente que tem 36% do mercado, contra apenas 14% do servidor Netscape. Bill Gates considera seu grande concorrente. Outro servidor de enorme presença na rede é o INCSA, disponível no mesmo endereço do Mosaico. Por fim, resta escolher o sistema operacional, que faz a interação entre a maquina e a rede.

COMO SERÃO AS COMPRAS NA INTERNET

AS MAIORES EMPRESAS DE CARTÃO DE CRÉDITO ADOTARAM UM PADRÃO UNIFICADO PARA PERMITIR O COMÉRCIO ELETRÔNICO NA INTERNET.

ENTENDA COMO VAI FUNCIONAR O ESQUEMA:

 

·         CONSUMIDOR

·         VENDEDOR

·         EMPRESA CERTIFICADORA (CERTIFICATE AUTHORITY)

·  BANCO OU EMPRESA DE CRÉDITO

 

1 - O comprador vê home  page de uma empresa e pode saber se ela está registrada como vendedora. Faz a compra acionando o mouse sobre o item desejado;

2 - O software inicia automaticamente o certificado digital do comprador para o vendedor;

3 - Se ter acesso ao número do cartão de crédito do comprador, o programa da empresa vendedora recorre automaticamente à certificadora para saber se a compra pode ser feita;

4 - Em segundos, os computadores da empresa certificadora fazem a verificação e informam a transação às empresas de crédito;

5 - A empresa de crédito manda a conta no cartão do comprador e efetua o pagamento ao vendedor.

*Consumidores e vendedores se registram junto às chamadas empresas certificadoras. Essas empresas emitem certificados que ficam armazenados nos computadores de cada uma das partes.

BIBLIOGRAFIA

 

REVISTA EXAME - EDIÇÃO DE AGOSTO DE 1996

REVISTA INTERNET - JUN/96

REVISTA PC WORLD - ABR/96

 

 

 

 

 

CONTRATO E JURISPRUDÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

 

Desenvolver um software através de um contrato é um negocio arriscado.  O software é raramente terminado a tempo, são comuns saírem acima dos custos, e algo invariável o torna a não funcionar.

Um contrato de desenvolvimento bem escrito é essencial para manter um bom relacionamento dos negócios, enquanto você navega nessas águas tempestuosa e evitando altos custos e embaraços com a justiça.  Infelizmente, os desenvolvedores de software e seus clientes, não dão atenção ao seu contrato até que apareça uma disputa.  Mas, é sempre muito tarde.

Nesta coluna, cobrirei muitas das mais Importantes clausulas a considerar.  Agora as revisaremos e salve-se de problemas futuros.

IDENTIFICANDO AS PARTES

Este é mais que mera matéria de forma.  Somente as partes para um contrato ter uma OBRIGAÇÃO LEGAL para executa-lo e os direitos legais para receber os benefícios.  Quando o pagamento não é feito, você tem que ter certeza ABSOLUTA a quem pertence o pagamento.  Igualmente quando um software falha ou não é entregue a tempo, você pode estar certo que você pessoalmente não tem a responsabilidade quando é sua companhia que está recebendo o pagamento.

É uma corporação? É uma sociedade? É um negócio individual sob um nome fictício?

CAMPO DE TRABALHO

Você nunca vai a um revendedor e compra um carro novo sem tomar cuidado de olha sua lista de opções.  O desenvolvimento de software muitas vezes acontece sem que as partes tenham primeiro a certeza que cada um tenha o mesmo entendimento do que será feito.

Em muitos casos, o desenvolvimento dessas especificações constituem parte do trabalho para cada software desenvolvimento tem que ser contratado, nessas situações, um detalhe especifico não é conhecido até o momento do contrato ser assinado porém, as linhas gerais podem ser escritas especificamente.  O contrato pode também contem uma clausula pedindo ao desenvolvedor apresentar mais tarde os detalhes para o cliente rever e aprovar.

Uma importante área freqüentemente não claramente documentada de interesse delineado.  Pode o desenvolvedor fornecer manual do usuário?  Pode ele fornecer documentos suficientes para possibilitar outro desenvolvedor a continuar com o desenvolvimento, descrições de subrotinas, descrições de dados e padrões e fluxograma ?

Clientes muitas vezes não tem conhecimento das importância do material até bem depois do contrato ser assinado.  Desenvolvedores, do outro lado, sabem que esses materiais são caros para fornecer e algumas vezes usam o silêncio como veículo para omiti-los, ai está o erro o contrato pode claramente especificar a documentação que o desenvolvedor vai fornecer e a documentação que não vai.

MODIFICAÇÕES

Invariavelmente, as mudanças no software podem ser requisitadas durante o seu desenvolvimento, tanto quanto as mudanças no material associado e serviços que o desenvolvedor vai fornecer.

O contrato pode incluir uma clausula requisitando todas as mudanças para o contrato para ser recitado por escrito e iniciado por todas as partes. Adicionando a especificado exata da natureza da mudança, a escrita pode por para diante se o desenvolvedor receber uma compensarão adicional para mudança ou tempo adicionais para fase-lá.

 

 

 

RESPONSABILIDADE DO CLIENTE

Cooperação com o cliente e sempre requerida durante o desenvolvimento de ser software.  Por exemplo, o desenvolvedor pode necessitar de encontrar com o STAFF do cliente para determinar as operações requeridas para o software e para rever as especificações propostas pelo desenvolvedor.  O desenvolvedor pode também necessitar de acessar ao equipamento do cliente.

TEMPO

Outra área fértil para mal entendidos é o tempo.  O cliente tem uma expectativa e o desenvolvedor outra.  Um bom contrato isso nunca ocorreria.  O prazo de entrega para todos os estágios do desenvolvimento software tem que ser especificado.  Se o desenvolvedor projetar as especificações, quando ele for apresentado ao cliente?  Quanto tempo o cliente tem para aprovar?  Quando a primeira versão do software estará pronta para ser testada?  Quanto tempo demorará o teste?  Quando o teste do software terminar, operando completamente, e pronto para ser entregue?  Quanto tempo o desenvolvedor tem para corrigir erros que descobrirem futuramente?

PRAZO DE ENTREGA

Uma especificação de que vai ser entregue é apenas tão importante quanto a especificação de quando a entrega foi requisitada.  O contrato pode descrever exatamente que o desenvolvedor vai entregar.  Adicionando o código do assunto, ele é entregador do código de origem?  Também, como será feita a entrega?  Será o documento em disco flexível, CD Rom ou tape?

Alguns contratos dizem que o desenvolvedor não necessita de entregar o código de origem para o cliente.  Esta aproximação força o cliente a pedir ao desenvolvedor atualizações (upgrades) para o software e como uma pratica importante, o pagamento total do software para ter ajuda após a entrega.  Para proteção do cliente, o contrato pode requerer que o desenvolvedor deposite uma copia do código de origem com as intenções para tomar o código de origem viável se o desenvolvedor o abandona ou fica incapaz de continuar sua performance.

 

PAGAMENTO

Pagamento, claro, é o único tópico que é levado em consideração pelo desenvolvedor.

Naturalmente, o contrato deve ser claro com relação a isso.

O contrato tem que especificar as bases de pagamento.  Se o preço é prefixado no contrato, aquele preço, é claro, tem que ser especificado.

Se baseado em tempo, a hora técnica tem diferentes particularidades (ou classes de particularidades) tem que ser especificados.  Se o reembolso pelas despesas pode ser requisitado.

Os prazos finais para fazer os pagamentos podem ser claramente especificados.  Muitos acordos provem de uma série de pagamentos, incluindo o pagamento inicial.  Quando o contrato é assinado. 

VALIDADE VERIFICAÇÃO E TESTE

Os clientes querem que o contrato tenham que o seu pagamento final esteja sujeito a alguns  critérios como validade, verificação e teste.  Isto é usualmente um requerimento do mercado que não pode ser recusado.

Mas as garantias podem ser criadas.  O contrato pode ser especificado os tipos de testes que podem ser feitos, a Identidade dos testes.  Quem pagará as despesas do teste e quanto tempo levará os testes.  Muito importante, é que o contrato deve especificar o objetivo principal que o sucesso do teste possa ser medido.

Clientes podem ser instruídos para insistir que o software seja testado por outra pessoa que não seja o desenvolvedor do software.  Adicionado obviamente linhas, o desenvolvedor muitas vezes falha na operação do software e na seqüência isso causa um problema.  Após tudo, o desenvolvedor designa o software para que mostre todas as seqüências operacionais que ele ou ela podem ver.  Alguém além do desenvolvedor pode bem operar o software em uma seqüência imprevista e isto é um tipo de imprevisto que precisa ser mais testado.

PROPRIETÁRIO

O acordo pode estar claramente especificado quando tem propriedade intelectual que relata o desenvolvimento do trabalho, com também os materiais tangíveis que são recebidos ou criados em conexão com o trabalho do desenvolvedor.  Isto incluem direitos de copia, patente e segredos de comercio..

Desenvolvedores muitas vezes usam em casa subrotinas no seus software.  Se um desenvolvedor quer reter os direitos de continuar a usar estas subrotinas em conexão com o software para outro cliente, o consentimento pode vir do proprietário das subrotinas existentes com o desenvolvedor.

Similarmente, o acordo pode perdoar o desenvolvedor por levar o título para comercializar o produto, que o desenvolvedor tenha incorporado para o seu projeto.

Algumas vezes, o cliente pode querer modificar o software.  O acordo pode ser especificado quando o consumidor está no seu direito e se quem detém os resultados do serviço.

Geralmente, é normal o cliente obter todas os direitos do software original para revende-lo.  Por outro lado o cliente recebe apenas a licença (que o desenvolvedor retém o título) do software desenvolvido apenas para uso do cliente.  Quando apenas o uso da licença é garantido, o contrato pode especificar se o cliente tem o direito de transferir sua licença para outro e se o desenvolvedor vai receber compensação adicional.

CONFIABILIDADE

Os clientes muitas vezes abastecem os desenvolvedores com informações preciosas durante o desenvolvimento.  Os desenvolvedores muitas vezes abastecem os clientes com informações iguais algumas vezes incluindo o próprio software.  Quando isto ocorre, o cliente, o desenvolvedor ou ambos podem querer que informações confidenciais sejam protegidas.

O contrato pode requerer que o cliente, desenvolvedor ou ambos usem esforços razoáveis para proteger confidencialmente suas informações isto poderá acarretar que uma das partes não use ou forneça informações confidenciais para os outros, esperando que suas performance estejam sob um contrato.  Todas as informações confidenciais que estão protegidas podem ser especificamente identificadas uma clausula de "confiabilidade" pode ser incluída.  Quando as partes tem alto grau de confiança um ao outro na sua integridade e competência.  A ausência da clausula de "Confiabilidade" é muitas vezes citada pelas cortes como a razão para recusar proteção que por outro lado pode forçar os direitos do segredo de comércio.

NÃO COMPETITIVO

Outro acesso muito usado para proteger o valor do software é incluir uma clausula proibindo o desenvolvedor de desenvolver um software similar para um competidor ou que um competidor do seu cliente.  Estas clausulas serão recortadas em muitos estados se são razoáveis que é, se eles são de duração limitada, área Geográfica (quando apropriado) e áreas de competição.  De qualquer modo, em alguns Estados (Califórnia, por exemplo), são razoavelmente restritos em competições não será usualmente obrigado.  Se você fez uma promessa não competitiva, que você não deseja honrar uma investigação legal pode determinar se é provável ser limitado a isso.

GARANTIAS DO DESENVOLVEDOR

Normalmente o contrato contém que o software obedecerá a especificações, significados, de curso, que irá trabalhar.  As clausulas são algumas vezes incluídas também fazendo o desenvolvedor responsável se o software violar a patente, o direito de copia ou o direito de marca registrada.

Negociação de outra propriedade.  Responsabilidade pode também ser imposta sobre o desenvolvedor que falhar no fornecimento do software no prazo.

Em muitos instantes, essas responsabilidade serão impostas sobre o desenvolvedor, até se ele ou ela prometer assumi-la no contrato.

 

 

 

REJEITADORES

A responsabilidade imposta sobre o desenvolvedor pode muitas vezes exceder o montante de dinheiro que o desenvolvedor é pago.

O contrato pode rejeitar todas as responsabilidade para o que é sabido como "Prejuízo de conseqüência" - prejuízos causados por software defeituoso ou entrega atrasada, como perda de lucro, injuria de reputação e prejuízo nas informações.

O contrato pode ser limitado a um período de tempo seguindo a conclusão de que o software durante este período é de responsabilidade esta nos ombros do desenvolvedor.

SEGURO

Método para proteger contra grandes responsabilidades é requerer um seguro de outro  responsabilidade.  O cliente pode ser requisitado a adquirir e nomear o desenvolvedor com um "Segurado Adicional" ou vice versa.  Algumas vezes, política de responsabilidade comercial existente no cliente, pode ser uma alternativa barata para nomear o desenvolvedor como um "Segurado Adicional".  O tipo de responsabilidade pode ser também especificado no seguro.

QUEBRA

Na ausência de linguagem de expressão, uma quebra material provoca prejuízo com o direito de parar a performance.  Se o cliente perde o pagamento, o desenvolvedor pode parar o trabalho.

Estes direitos legais podem e são modificados pelo contrato.  Por exemplo, o contrato pode ser escrito para dar ao desenvolvedor, os números de dias seguintes da noticia do defeito ou entrega fora do prazo da solução do problema antes que o cliente pare de efetuar os pagamentos.  O contrato pode dar ao cliente um número de dias adicionais para fazer último pagamento, após receber a última cobrança do desenvolvedor, antes que o desenvolvedor poder parar de trabalhar.

 

 

PREJUÍZOS LÍQUIDOS

É difícil para ambas as partes prever prejuízos no contrato que possam aparecer durante a performance.

Esta é a verdade para o desenvolvedor.  Para limitar a responsabilidade, um "Prejuízo Líquido" abastece intercalado algumas vezes.  Com uma clausula especifica uma quantidade exata de dinheiro que o cliente receberá por causa de certas quebras pelo desenvolvedor, Por exemplo: pode conter que o cliente receberá R$ 100,00 por cada dia que o software está atrasado ou          R$ 100,00 por cada defeito no software. Se ambas as partes são razoáveis o uso do "prejuízo liquido" elimina as disputas que possam aparecer.

DECISÃO E HONORÁRIOS DE ADVOGADO

Algumas vezes o desenvolvimento dos contratos dizem que todas as disputas surgidas ligadas ao contrato tem que ser resolvidas por decisão, ou corte do tribunal.  A decisão é sempre rápida e muito mais barato que a corte.

Entre os fatores considerados são os relativos a prosperidade das partes e as probabilidades distinguidas de um lado é mais litigiosa que o da outra.

CLAUSULA DE FUSÃO

Finalmente, a clausula que diz que sem a modificação do contrato não terá efeito ao menos que as modificações sejam escritas e assinadas por ambas as partes. O valor desta clausula e obviamente.  Não feche os olhos para ela.

CONCLUSÃO

Um contrato feito com cuidado pode existir para a base de todo projeto independente do desenvolvimento do software. Se estas três regras são seguidas, o contrato criará um relacionamento comercial como um casamento e se necessário, pavimentará o caminho para um divorcio claro sem despesas e sem embaraços judiciais.

RESPONSABILIDADE POR UM SOFTWARE DEFEITUOSO

MARC E. BROWN

O software algumas vezes não funciona como deveria ou como era esperado. Usuários podem perder o lucro, ter comprometido sua reputação e demandar uma ação corretiva.

Particularmente com o cliente do software, o desenvolvedor original e muitas vezes o alvo de compensações para esses prejuízos.  Até se a queixa do cliente é sem mérito, o custo de defender-se contra um processo pode exceder o lucro você espera ter com seu software.

Mas, há clausulas que você pode incorporar no contrato de desenvolvimento que pode reduzir substancialmente sua exposição e pode prevenir os desenvolvimentos que muitas vezes lideram estes processos caros.

ESPECIFICAÇÕES DE PERFORMANCE

Quando o software colide ele prejudica dados, é obvio que o software é malfeito. Mas a responsabilidade pode também ser imposta da variedade principal do defeito menos aparente. Por exemplo, a responsabilidade pode ser imposta se o software falhar no manuseio de um importante campo de dados, rodar uma plataforma desejada ou ser incompatível com outro software.

Essas objeções podem ser o suporte das expectativas do cliente sobre o software.

Uma linguagem clara no contrato, pode controlar essas expectativas e limitar sua responsabilidade legal.

Esta e uma das melhores maneiras de reduzir a oportunidade de objeções que poderiam formar as bases para a responsabilidade legal.

Para ser mais efetivo. o contrato pode estabelecer que as especificações da performance são critério único que o software ter que encontrar.

 

ESPECIFICAR O SERVIÇO, NÃO O PRODUTO

Com exceção da Lousiana e o Distrito da Columbia, todo estado neste país tem legalizado uma variante do código comercial uniforme (U.C.C.). Estas leis impõe uma variedade de responsabilidade e restringem significadamente a habilidade para evitar estas responsabilidade direto nas restrições do contrato.

Mas a U.C.C. não aplica a toda a transação comercial - Apenas aplica para a venda de posses pelas companhias regulares enganadas em certa atividade.  O suporte do software não é governado pela U.C.C., porque é um serviço, não um produto.  A produção em massa do software, por outro lado, pode provavelmente ser categorizado como posse.  Embora somente a compra conceda a licença, a transação é vista como análogo suficiente para a "Venda", como a U.C.C. requer.  Os clientes de desenvolvimento de software tem um aspecto de ambos os produtos e serviços, e portanto está claro se a U.C.C. a aplica.

A linguagem pode também ser incluída no acordo que as partes não considerarem o acordo constitua uma “Venda de Bens" e que não será governado pela U.C.C.

Uma corte pode ignorar certa linguagem e ainda achar que a transação a ser governada pela U.C.C. O resto desta coluna incluirá um foco no código comercial uniforme (U.C.C.).

NÃO DECLARAR PERFORMANCE ANTECIPADA

A mais comum teoria legal acertado contra um desenvolvedor de software é a quebra do contrato.  O cliente alega que o desenvolvedor quebrou o contrato por fornecer um software com defeito.

REJEITAR AS GARANTIAS ENVOLVIDAS

Quando aplicável, a U.C.C. envolve três adicionais e significativas garantias, até quando a garantia não está expressamente fornecida.

A primeira garantia envolvida da "Negociação" - Uma garantia que o software será adaptado para um propósito ordinário por que o pretendido passará sem objeções no negócio.  Embora a concepção não é precisa, isso pode resultar em uma imposição de performance muitos e amplos requerimentos.

A segundo das garantias envolvidas da "oportunidade por um propósito particular.  Quando você sabe o propósito particular para que o cliente necessita do software (como é comum no caso com um cliente de software), a U.C.C. envolve garantias que o software será adaptado para este propósito.

A garantia de negociação não será quebrada se o software está trabalhando perfeitamente.  Mas se o software não cumpri as necessidades do cliente como era descrito para o desenvolvedor no começo do relacionamentos.  As garantias envolvidas de oportunidade por um propósito particular serão quebradas.

Um modo de evitar e envolver as garantias é rejeita-las.  O acordo de desenvolvimento pode não expressar ou envolver garantias.

Tal rejeitador não será efetivo contra as garantias envolvidas da negociação e oportunidade ao menos que estas garantias envolvidas são expressamente mencionadas por nome ou o contrato condiciona que o cliente aceita o software com todas falhas".

A FRAUDE NÃO PODE SER REJEITADA

Quando um contrato não contém fortes rejeitadores, seu efeito legal pode algumas vezes ser ultrapassada por uma alegação de fraude.  O cliente alega que o desenvolvedor desencaminhou o cliente de forma erronia dizendo ao cliente que no software ele o encontrará as suas necessidades.

A fraude sobreviverá ao mais generoso rejeitador.  Como, quatro elementos tem que ser provados por uma evidência clara e convincente:

 

 

 

* O desenvolvedor fez uma falsa representação.

* O desenvolvedor sabia que a representação era falsa no momento que foi feito, mas todavia enganou o cliente

* O cliente foi inconsciente da falsidade da representação no momento que foi feito e despachado o processo com a transação na confiança sobre isto.

*       O cliente foi prejudicado com um resultado de falsidade de representação. Não há requerimento que a representação tem que ser escrita.

RESPONSABILIDADE RIGOROSA

Outra maneira para os usuários se tomarem rejeitadores contratuais e alegar que vocês são passíveis de "rigor' para os defeitos no software.

A fraude "Responsabilidade Rigorosa" significa responsabilidade sem erro.  Você pode ter procedido com o máximo cuidado, você pode ser “Rigorosamente" sujeito a defeitos no software.

Muitas jurisdições recusam-se a reconhecer esta doutrina ao menos que o software foi pretendido para uma aplicação que é "perigo próprio.  O software que contrata a explosão de uma bomba pode ser um exemplo.  Muitos negócios com software, por outro lado, pode não satisfazer este requerimento.

Outro limite tipicamente desta doutrina é que são apenas injurias para as pessoas ou propriedade A mais típica reivindicação por perda de lucro ou injuria de reputação são usualmente cobertos.

NEGLIGÊNCIA

Outra teoria algumas vezes usadas para superar contratual rejeitadores é "Negligência".  Para uma reivindicação de "Negligência", não é meramente suficiente provar que o software está defeituoso.

 

  Tem que ser provado que o defeito é o resultado da falha do desenvolvedor do software para cuidado adequado no desenvolvimento - O software defeituoso pode servir como evidência de negligência, mas não é decisivo.  Os enganos podem e são feitos durante o desenvolvimento do software, com o máximo cuidado é exercitado.

Apesar de que o software pode funcionar perfeitamente, pode realizar as expectativas do cliente.  Quando estas expectativas são o resultado da representação da performance feito pelo desenvolvedor, a alegação de "Negligência sem Representação" são feitas algumas vezes.

Com o mal funcionamento do software, não é suficiente para provar que a representação se torne falsa.  O cliente tem que provar que o desenvolvedor falhou no exercício de precaução própria quando ele fez.

Muitas cortes não reconhecerão uma reivindicação de "Negligência' quando isto começa a ser usado para reaver perdas puramente econômicas, como perda de lucros ou injuria para a reputação do cliente.  Com uma reivindicação de "Responsabilidade Rigorosa", muitas cortes somente reconhecerão uma alegação de negligência quando uma injuria pessoal ou se é Prejuízo de propriedade.

LIMITE DE CURA

Muitos clientes não estão dispostos a aceitar giro dos rejeitadores.  Por outro lado, eles podem entender que o lucro que o desenvolvedor está tendo não é suficiente para cobrir sua exposição para responsabilidade ilimitada.  Como conseqüência, muitos clientes estão dispostos a aceitar limites contratuais no montante da responsabilidade, e não estão dispostos a aceitar os rejeitadores e limitando todas as responsabilidades.

Uma técnica comum é limitar a responsabilidade para danos "Diretos".  Estes são danos "Diretos causados pelo software defeituoso, como o custo de restituição ou reparo do software.  O contrato tipicamente diz que o desenvolvedor não é responsável por danos "indiretos" ou "conseqüências", com perda de lucro ou injuria de reputação.

Outra aproximação é limitar o cliente a uma certa quantidade de dólares por cada dia durante qualquer falha do desenvolvedor, que repare o dano no software.

Isto é sabido que uma provisão de "dano pago" e é forçado em muitos estados, particularmente quando é difícil prever corretamente o tamanho do dano que o cliente pode sofrer por causa de um defeito naquele momento do contrato.

Ainda outra aproximação é limitar a responsabilidade do desenvolvedor para uma soma arbitraria de, tanto quanto a soma de dinheiro que o cliente pagou pelo desenvolvimento do software.

CLAUSULAS DE INTEGRAÇÃO

Como foi discutido antes, representações feitas fora do contrato podem formar a base para a quebra da garantia ou reivindicação de fraude.  Exposto a essas reivindicações podem ser reduzidas ou limitadas incluindo uma clausula de "integração" ( ou "fundir).  Esta é uma clausula que estabelece que o desenvolvedor não tenha feito nenhuma representação relativa ao software que não é expressamente narrado no contrato e que, se ele tem, o cliente não proceder adiante.

REQUERER COMENTÁRIO IMEDIATO

Alguns clientes não dizem seus problemas de imediato.  Durante o interino, o desenvolvedor pode dedicar meses de esforços adicionais, somente mais tarde encontram o que o cliente esta relutante em fazer algum pagamento por causa do defeito, ou o que ele deve refazer em grande parte o código que estava escrito depois do defeito aparecer.  Programadores chaves podem também tomar-se não disponível e lembrar como o código funciona pode enfraquecer.

O contrato pode minimizar estes problemas condicionando que o cliente desista de todos os direitos que ele tenha em conexão com algum defeito, ao menos que o defeito é trazido para a atenção do desenvolvedor dentro de um certo número de dias após se descoberto.

 

 

 

ARBITRAGEM

Para reduzir das despesas de uma disputa legal, incluir uma clausula que o cliente arbitre qualquer reivindicação.  Muitas pessoa acreditar que os árbitros comprometem as reivindicações mais do que eles decidem.  Diferente das cortes, os árbitros não estão nos princípios dos limites legais.  Mas a minoria contesta que arbitragem é mais demorada mas menos cara que o processos na corte.

NEM TODOS OS LIMITES SERÃO FORÇADOS

Conseguindo que o cliente concorde nos limites de responsabilidade, nem sempre significa que estes limites serão forçados.  Quando a U.C.C. aplica, um limite na responsabilidade não será respeitada quando é "Inconsciente" ou causa ao contrato "Falhar o seu propósito essencial".  Tipicamente, a corte procura ver se o cliente teve a real oportunidade em negociar os termos do contrato, se o cliente for inexperiente no software, e injusto com relação a obrigação que a restrição pode causar.

Por exemplo, um contrato que não impõe responsabilidade sobre o desenvolvedor, se ele falha ao entregar o software após ter recebido o dinheiro do cliente pode colidir com esses requerimentos.  Isto pode originar o propósito essencial do contrato - O software entregue - Falhar.  Também conduz para um resultado obviamente não intencionado.

Limitando o cliente para um retomo do seu dinheiro, por outro lado, pode também satisfazer estes requerimentos.  Algumas cortes já tem assegurado.

Também é importante que as limitações nas responsabilidade são impostas no momento da assinatura do acordo.  Atentos ao limite de responsabilidade depois da entrega da notificação pode provavelmente ser ineficiente.

 

SEGURO

A típica política da "Responsabilidade Comercial Geral", protegerá contra as reivindicações de injuria pessoal e danos de propriedade quando causada por um software defeituoso ou reivindicação  alegando que a representação promocional era falsa.  A mais comum reivindicação de quebra de contrato, não é coberta.

Mas quando a reivindicação de quebra de contrato é combinada em um processo com uma reivindicação é coberta, a companhia de seguro é obrigada a defender o processo todo.

As companhias podem também ir para política de " e Omissão", que da proteção geral contra muitas reivindicações de defeito do software.

SEJA FLEXÍVEL

 

Quando o problema não aparece, estritamente aderente as restrições de contrato não é sempre o melhor curso.  Respondendo positivamente e flexível para interesse expressado do cliente. Mesmo se não requerido pelo contrato . Será preservado uma importante relação de negócios, aumenta a reputação do desenvolvedor, e evita um processo que é longo e com custo maior.

 


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