INTERNET |
Um purista da nossa língua pátria, ao ouvir estas frases, certamente morreria de enfarte, ou talvez pensasse que fosse um dialeto estranho de algum país distante e desconhecido. Entretanto, nosso ouvinte indiscreto e horrorizado poderia compreender algumas palavras e um bom português, se bem que seus significados lhe escapassem momentaneamente. Um dos vocábulos que se enquadram nesta categoria é “página”. Há páginas pessoais, empresariais, índices, longas, curtas, vazias, aquelas que demoram 10 minutos para chegar, e aquelas que “desisti depois de 40 minutos”. Mais eis que surge uma boa pergunta: as páginas chegam mesmo? |
FORA DAS EMPRESAS A INTERNET AINDA É UMA POSSIBILIDADE
DENTRO DELAS, VIROU FERRAMENTA PARA GANHAR EFICIÊNCIA
Todo executivo
bem informado conhece o potencial da Internet como estimuladora de
negócios. A rede mundial de computadores
vai permitir que a empresa se ligue diretamente a fornecedores, clientes e
consumidores no mundo inteiro. Por meio
dela será possível receber e fornecer informação. Também se poderá vender, comprar, divulgar e
atender. Tudo isso de forma direta e
instantânea, usando infra-estrutura universal e barata. . Bem, todo esse
potencial é para um futuro que ninguém consegue precisar ainda. Mas existe algo. no reino da lnternet, que é para aqui e agora. Os especialistas em informática estão às
voltas nos últimos meses com um conceito novo, poderoso, que traz a lnternet do mundo exterior para dentro da empresa,
transformando-a em ferramenta de gestão.
A nova idéia chama-se intranet. O objetivo superior das empresas que a vão
adotando mundo afora não é seguir a última palavra. da moda cibernética. E conquistar mais eficiência.
Em poucas
palavras, são redes internas de computadores que usam a tecnologia da
Internet. Elas são ligadas à lnternet mas protegidas dela pôr um programa de segurança, firewall. Ele
permite que os usuários da rede doméstica passeiem na Internet mas impede a
entrada de intrusos no espaço virtual da corporação. Com a Internet, as empresas podem montar
dentro de casa miniaturas da rede mundial, dotadas das mesmas Facilidades e com
uma gama de aplicações que supera, em muito, as possibilidades das atuais redes
internas de computadores. Correio
eletrônico, grupos de discussão e tráfego de documentos estão entre elas. Mas seu principal atrativo, aquilo que os
americanos: chamam de killer aplication, é a
divulgação de informações dentro da empresa numa escala mais ampla do que tudo
que existe até agora.
Assim como na
parte interativa da Internet - a Web, pôr onde se navega de um assunto para
outro, de uma empresa para outra com um clique no mouse , também nas empresas é
possível
oferecer
informação de forma rápida e simples, acessível aos leigos. A pessoa senta-se diante do computador,
aciona o programa navegador Internet e abre-se diante dela uma nova dimensão
corporativa: ama tela colorida onde os vários assuntos da organização estão
representados. Um clique do mouse a leva
à lista telefônica interna. Outro
permite que ela .confira dados pessoais no PH.
Um terceiro abre a lista de especificações dos fornecedores. Mais um, ela está no cadastro de clientes. As
possibilidades são ilimitadas. Incluem
toda informação presente e passada que foi produzida dentro da empresa. Podem ser, como na Microsoft americana,
estatísticas de venda sobre cada um dos
produtos da empresa. Está tudo lá, em formato atraente, sem complicação. As conseqüências dessa nova tecnologia são
potencialmente Formidáveis. Ela barateia
a operação, põe as diferentes partes da empresa em contato, permite que a estrutura
interna seja posta a serviço dos clientes.
"As nets podem criar organizações
baseadas no conhecimento", afirma Raymond Laracuenta,
do Cartner Grou'p, uma das
mais influentes empresas americanas de consultaria tecnológica. "Ela vai ajudar a derrubar paredes
internas." Empresas baseadas no conhecimento podem ser um animal muito
diferente das atuais organizações. Se as
informações tomam-se disponíveis para um número muito maior de pessoas dentro
da empresa, perdem impotência aqueles que são variáveis por saber uma grande
quantidade de fatos, números e dados, ocorre hoje; ganham importância, em
contrapartida, todos aqueles que souberem fazer uso mais eficiente deste
conhecimento para melhorar a performance da empresa.
Nos Estados
Unidos, onde as internaste têm dois anos, as empresas já mergulharam de
cabeça. Uma pesquisa recente da Cogniúve Communications com 165
empresas da lista das 500 maiores da revista Foi-tuite descobriu que 85% delas estão usando, montando ou planejando intranets. É um percentual enorme para uma tecnologia tão
recente. O instituto de pesquisa americano IDC estima que ao redor do mundo já
existam 3 milhões de pessoas usando nos seis meses. Ele é inteiramente produzido e supervisionado
pelos departamentos, sem controle central.. O primeiro resultado dessa Web
interna, chamada Silicom Junction.. Se todos formulários, brochuras, relatórios,
gráficos e projetos que estão na rede circulassem em papel, a Silicon estima que estava gastando 100 000 dólares
adicionais por dia. O segundo ganho é
tempo.
Com todos os seus
formulários e requisições na rede, a empresa reduziu a 5% o tempo - no
preenchimento de papéis. Há maior. Os bancos de dados da Silicon
podem ser pesquisados na rede interna da mesma forma como se pesquisa na
Internet: preenche-se um campo com a área (ou áreas) de interesse e os
computadores localizam a informação em segundos. Mais tempo economizado. Por fim, existe o ganho imensurável na
qualidade do serviço. A rede permite que
os vendedores da Silicon façam instantaneamente, da
rua, simulações que comparam seus preços aos dos concorrentes. Eles têm mais informação, trabalham melhor,
são mais produtivos. O mesmo vale para
os demais profissionais da empresa. Diz Bmtt Monello, responsável pela
rede: "Somos 100% dependentes da lntranet. Ela é a espinha dorsal da
operação". a escala evoluída da intranet, a Silicon Juncúon é um espécime de nível 3, o mais avançado.
No nível I estão
as intranets passivas. nas quais se pode apenas ver a
informação. Nesse estágio encontrasse
quase todas as nets brasileiras. O nível 2 permite interatividade. Os formulários e requisições entram na rede,
é possível usá-la para inserir e retirar informações de bancos de dados. Nesse estágio o conteúdo da rede se toma
dinâmico. No nível 3 a rede é usada para
efetuar transações. porque os sistemas fundamentais da empresa já estão ligados
a ela. Nessa fase é possível. por
exemplo, emitir pedidos e efetuar vendas pela intranet.
Os especialistas
em software dizem que a tecnologia intranet está
madura para as fases I e 2, mas ainda tem muitos buracos . Recomendam que a empresa
esperem soluções técnicas melhores antes de executar transações pela rede. Nesse está o embrionário da tecnologia , diz Laracuenta, o melhor uso da intranet
é na criação de aplicações novas.
Substituir aplicações com tecnologia pode ser arriscado.
Mesmo com essas
ressalvas, a intranet é uma espécie de ovo de Colombo
técnico. O presidente da Microsoft, Bill
Gates, se refere a ela como a última peça do quebra-cabeças. Por quê?
Porque a Internet resolve de forma simples " velho pesadelo dos
técnicos em comunicação corporativa: a necessidade de usar simultaneamente
diversos programas e equipamentos dentro da empresa. As intranets
baseiam-se em um único tipo de programa, o navegador Web criado para a
Internet. Ele fica instalado no núcleo:
Associado ao programa servidor Web, que supervisiona a operação da rede a
partir de um computador central, ele dá conta de funções vitais da empresa. É
uma espécie de faz-tudo, e tudo mais fácil.
Concebido em 1993
por Marc Andreessen, agora
sócio da Netscape, o navegador permite ler informação
em rede, controlar o tráfego de documentos e trocar mensagens de correio
eletrônico. Também possibilita interagir
com os bancos de dados e participar de grupos de discussão eletrônicos. Com exceção da difusão de informação, um
diferencial exclusivo e altamente transformador das intranets,
tudo o mais, do preenchimento de prestações de contas de, viagem ao envio de
relatórios de venda ,da consulta a dados operacionais ao registro de alterações
no estoque, pode ser feitonas redes corporativas
tradicionais - eco geral, até de forma melhor.
O problemas que cada urna dessas funções exige uma diferente nos micros
e no servidor. Esses programas custam
caro e acarretam gastos de manutenção e
treinamento. O navegador, não. Ele custa entre zero e 25 reais por cópia, e
praticamente não exibe treinamento, porque é facílimo de usar A programação das
várias funções da internet ainda é demorada e
trabalhosa, mas deve se tomar mais simples com a evolução da tecnologia. O
navegador amarrou tudo que estava solto por aí. É uma solução tremendamente
econômica', diz Sérgio Barbiere, gerente de informática da. Claro, não é preciso dar mais que uma quadra
na rua encontrar quem aponte os
defeitos dos navegadores.
A criatividade
das empresas está hiperesúmulada. Companhias como Oracle
e Computer Associates estão
adaptando produtos tradicionais para servir as redes internas. Pequenas empresas investem em nichos de
mercado com programas que facilitam a confecção e a troca de páginas Web. A Microsoft e a Net disputam um campeonato
privado de anúncios de produtos, acordos de parcerias e aquisições. E como ,se o imenso mercado da Internet
finalmente ganhasse foco. A intranet permitiu saber quem são, onde estão e o que
desejam os clientes.
No mercado de
serviços a competição não é menor IBM, Digital, Sun, Netscape e Microsoft estão se aparelhando e treinando
revendedores para executar projetos de intranet. Elas são a primeira parada das empresas
interessadas em montar Webs privadas.
E há muitas, somente a Unitools,
credenciada pela Netscape para instalar seus produtos
no Brasil, está com sete projetos de inuwet em
andamento. "Meu problema no momento
é a falta de gente", diz o dono da empresa, Zeke
Wimert.
A experiência das
empresas que já montaram redes indica que a maturação desse tipo de projeto é
rápida. Entre a decisão de instalar e a
efetiva instalação da Web interna da Cecisa, por
exemplo, transcorreram seis meses. Foi o
tempo necessário para que uma empresa contratada concebesse e confeccionasse as
115 páginas da rede interna. Custo: 32
000 reais. A infra-estrutura de e rede
de dados já existia e não foi alterada.
A intranet assim como a Internet, opera com
qualquer tipo de computador - mesmo aqueles considerados obsoletos, como o PC
386. O programa navegador da Cecisa veio da Netscape. Está em período-gratuito de teste e deve
custar 25 reais por cópia, quando for pago.
O programa que, supervisiona a rede, o servidor Web da Netscape, custa pouco mais de 500 reais. Não há problemas?
Problemas técnicos,
não", diz Jaime de Paulo Júnidix, gerente de
planejamento de informação da Cecisa. "0 problema vai ser adaptar a cultura da
empresa à novidade técnica."
Dentro de dois mesa, quando I 280 pessoas estiverem conectadas à rede interna,
vai ser tecnicamente possível trabalhar para a casa sem sair de casa. Por 20 reais por mês, descontados em folha, a
empresa vai dar acesso à Internet aos funcionários que desejarem. A Internet funcionará para eles como porta de
entrada da rede interna. Mas a empresa
ainda não discutiu se vai permitir o trabalho doméstico.
Administrar esse
tipo de possibilidade é claramente mais complicado do que montar uma intranet. Implica
mudar a as atitudes e talvez a própria forma de operação da empresa. "A intranet é
uma tecnologia de', diz Daniel Burrus, um dos mais
influentes consultores de negócios americanos.
"As companhias vão ter de mudar." Burrus
acredita que, ao distribuir informação por toda a empresa, ao organização de
maneira facilmente acessível, a Web interna informa a informação a commodity.
Como empresas informação é cada um que sabe, a
como digitação da informação corporativa pode provocar mudanças bombásticas -
nas grades hierárquicas, nas avaliações de desempenho, nos salários e
benefícios, na mobilidade dos executivos dentro da empresa e por aí afora.
O advogado que
tem a legislação de cabeça ou o diretor que conhece todos os números da casa
podem deixar de ser imprescindíveis num ambiente onde a intranet
faz os dados fluir através da empresa. O
mesmo se aplica aos diretores e gerentes que planejam tendo em mãos
informações. exclusivas. O que
aconteceria a eles se a intranet acabasse com a
exclusividade?
O primeiro
efeito, diz Bun-us, seria a valorização dos talentos
cavas informações, de transformar conhecimento em produtos. O segundo efeito, igualmente importante,
seria a mudança de mentalidade em relação à própria difusão da informação.
Burrus sustenta que os
profissionais guardam o que sabem para si porque isso tem representado, até
hoje, a diferença entre ser e não ser útil.
Se eles forem incentivados a partilhar, mudarão de atitude. A intranet oferece
mecanismos, por exemplo, para identificar os profissionais ativos na montagem
de bases de dados setoriais. Esses
deveriam ser premiados. Diz Bunus: "A intranet é uma
ferramenta do século XXI, mas para usá-la as empresas têm de abandonar os
métodos do século XIX". mudar a
cultura das empresas não é coisa que se faça de uma hora para outra. Nas empresas brasileiras, com tradição, é
ainda mais difícil. A grande preocupação
entre os técnicos responsáveis pela montagem de intranets
é a perda de controle. "A intranet está no interior da empresa, tudo aqui ' e
se faz nela tem conseqüências", diz Walter Sanchez, responsável pela
montagem da web interna da Rhodia. "Se todo mundo colocar o que quer na
rede, ela vai ficar um cesto de lixo." Criada no início deste ano, pela
área de sistemas, a intranet da Rhodia tem uma
fisionomia institucional, com cautelosas travas no tipo de informações que se
colocam em circulação: telefônicas internas, indicadores econômicas, micos e
orientação sobre o processo da informação da empresa. Mesmo acesso à internei que em outras
empresas é um serviço padrão da rede interna, na Rhodia é limitado a um número
pequeno de pessoas. A opção da empresa é
fazer a rede interna crescer sob controle, sem se contar pelo espírito
anárquico da Internet.
Não é uma decisão
exclusiva da Rhodia. Na Cecisa, o conteúdo da rede será ditado por um plano
diretor. Quem quiser colocar algo no ar
terá de conseguir aprovação do comitê que elabora o plano. "Vamos ser rigorosos", diz Paulo Júruor. A
preocupação com o controle, presente em quase todas as empresas, não se deve
apenas às necessidades de preservar sigilo, ou evitar a utilização caótica das intranets. Há,
também, o quebra-cabeça de determinar quais informações, exatamente, serão
úteis na prática para melhorar o desempenho das pessoas, gerar mais vendas ou
produzir mais eficiência operacional.
Casos como o do Banco do Nordeste do Brasil, instituição estatal com
sede em Fortaleza, tendem a ser mais raros.
Lá, a intranet foi lançada em março com uma
proposta liberal. "Todos os
departamentos estão criando conteúdos para a rede, vai ser uma avalanche",
diz Fernando Carito, gerente do centro de aplicação de tecnologia.
Em cada
departamento da sede do banco há duas pessoas encarregadas de preparar material
e supervisionar a operação da rede. Elas
têm completa autonomia de criação, que está sendo incentivada. O BNB conside que a
intranet uma ferramenta estratégica e aposta nas
idéias usuário modelamento intranet anos.
Os consultores
americanos estão incertos quanto à eficácia dos modelos liberais. "0 conteúdo da rede tem de estar sob o
controle dos departamentos, mas eles deveriam trabalhar mais próximos dos
técnicos de informática", diz Laracuenta, do Gartnen Isso é essencial para que a rede tenha uniformidade
de apresentação e possibilidade de pesquisa da informação. Se ela não for bem estrutura os programas de
informação perdem a eficácia. A própria
navegação por hipertexto - o recurso que permite saltar de uma página para
outro por um clique de mouse - pode ficar comprometida. Além disso, se as páginas não forem bem
feitas, com informação bem aproximado é o usuário quem perde o em navegar pela Intranet Logo, tem de haver controle. Mas tem de haver também liberdade de criação,
para que as idéias floresçam.
Um dos motivos
mais fortes para manter controles são os custos. Embora os gastos na instalação da rede sejam
baixos - a Xerox brasileira planeja implantar sua intranet
com apenas 10 000 reais de investimento os custos de criação e administração de
conteúdo podem ser elevados. A Silicon Graphics, por exemplo,
não sabe quanto gasta com a rede.
E não está sozinha , a Caterpillar
não sabe, o BNB também não. O trabalho
de criação de páginas ou a preparação de programas que traduzem dados antigos
para o formato Internet são atividades dispersas pelos departamentos. É difícil
aparar quanto elas custam à empresa em mão-de-obra. O fato é que as pessoas têm de deixar outras
tarefas para cuidar da rede. Se ela crescer demais, muito rapidamente, o tempo
dedicado à rede terá de crescer também.
Para entender a situação, pense na intranet
como uma estação de televisão. Não basta
ter os equipamentos, é preciso criar a programação. Conclusão de Laracuenta:
"As empresas não devem se deixar levar pela impressão de que a intranet não custa nada.
Ela é falsa".
Ao longo dos
próximos meses, à medida que mais empresas experimentem a nova tecnologia, os
altos e baixos da intranet ficarão visíveis. Certamente irá se dissolver a idéia de que
ela seja uma panacéia universal. Assim
como deve recuar a percepção de que não se trata de ferramenta adequada para
funções críticas da empresa. A solução
irá descobrir o tamanho do problema que lhe cabe. Por enquanto as empresas estão tateando numa
direção promissora: a de nossa tecnologia barata, agregada, simples de usar e
efetiva do ponto de vista da gestão. Não parece haver bons motivos para deixar
de tentar.
PREPARE-SE: VEM AÍ O ESPERANTO ON-LINE
EMPRESAS RIVAIS DE CARTÃO DE CRÉDITO DEFINEM PADRÃO-
UNIVERSAL QUE PODE FAZER EXPLODIR AS COMPRAS NA INTERNET
Lembra o
esperanto, aquela língua universal maluca que tinha a pretensão de substituir
todos os idiomas, mas nunca pegou? Agora
pode dar certo. Não com homens, mas no
mundo dos computadores. Um padrão
adotado pelas maiores empresas de cartão de crédito do mundo vai tomar possível
fazer compras pela Internet em qualquer lugar do planeta de modo único e seguro.
As arqui-rivais
Visa e Mastercard lançaram a idéia em fevereiro e,
até o final deste ano, os primeiros testes estarão em andamento. "0 Brasil vai ser provavelmente um dos
primeiros países onde implementamos um teste piloto", diz Bay Jimenez, vice-presidente de negócios e desenvolvimento
da Visa.
Conhecido pela
sigla SET (em inglês, transação eletrônica segura), o padrão já foi endossado
pelas maiores empresas de informática, entre elas IBM, Microsoft e Netscape. Também
recebeu o aval da American Express, outra grande
emissora mundial de cartões de crédito.
Já há empresas brasileiras que pretendem adotar o padrão para vender na
Internet. "Neste mês estaremos
acertando detalhes para a implantação do sistema. Até o final do ano, devemos estar com ele no
ar", afirma Carlos Alberto de Lima. analista de negócios Internet do Ponto
Frio.
Nos Estados
Unidos, fazer compras on-line é um hábito de muita gente. Para comprar, é quase
sempre preciso transmitir pela rede um
numero de cartão de crédito. Nunca houve
notícia de que um número desses tenha sido furtado. Mas não é menos verdade que a possibilidade e
o medo do furto eletrônico existem e são empecilhos ao crescimento do comércio
on-line. Para o Ponto Frio, que vende
produtos como fogões ou geladeiras e sempre acaba tendo contato pessoal com o
cliente na hora da entrega, a segurança da transação na rede pode ser urna
preocupação marginal. Mas para quem
vende sem ver a cara de quem compra e faz entregas pelo correio, a paranóia é
muito maior. Sem ela, estima-se que as
transações eletrônicas na Internet no mundo todo poderiam movimentar até 6
bilhões de dólares nos próximos dois anos:
REGISTRO - primeiro passo é
o registro. Tanto consumidor quanto
vendedor têm que se cadastrar em uma entidade conhecida como certificadora, que
não passa de uma empresa vinculada à administradora do cartão de crédito. Será essa empresa que garantirá quem é quem
no ciberespaço durante as transações'. A
primeira certificadora da Visa será
a americana VeriSign.
A da Mastercard, em parceria com a GTE, deve
se chamar CyberTrust.
A tendência é que bancos que fornecem cartão de crédito passem a atuar
como certificadores de seus clientes.
"Já estamos em contato com bancos brasileiros para isso", diz
Fernando Castejon Ferreira, diretor de produtos e
serviços da Visa do Brasil. O consumidor
vai registrar seu cartão preenchendo um formulário num dos programas usados
para visitar páginas na Internes, conhecidos como navegadores. O vendedor pode pedir seu registro assim que
solicita um site na rede, pagando uma
taxa em tomo de 300 dólares.
Uma vez
registrados, consumidor e vendedor recebem um certificado digital, um conjunto
de dados capazes de identificá-los, que tem um certo prazo de validade e fica
armazenado em seus computadores. Para o
consumidor, é como se o próprio cartão fosse armazenado na máquina, de modo
indevassável. Para o vendedor, é como se
a máquina de ler cartão estivesse no computador. Ao visitar a home page de uma empresa, o consumidor vê um ícone que a identifica
como apta a vender produtos com um determinado cartão. Pode fazer sua compra apenas clicando o mouse
no produto desejado. As informações
sobre seu cartão de crédito, que estão no certificado digital, são enviadas
automaticamente pela Internet até a. empresa certificadora, que as decodifica e
verifica se aquele número de cartão é verdadeiro. A empresa certificadora também faz a
verificação da identidade do vendedor.
Vê se o comprador tem crédito junto ao emissor do cartão e dá seu aval à
transação. Tudo isso em segundos.
A mercadoria pode
ser entregue na casa do consumidor, e o valor é depois debitado na conta de seu
cartão de crédito. O vendedor recebe o
pagamento sem sequer ficar sabendo o número do cartão de quem Comprou. "Só é revelada a informação estritamente
necessária a cada uma das partes", diz Eric Greenberg,
da Netscape. Hoje, um vendedor na Internet ainda
precisa da tecnologia antiga, que usa comunicação manual fora da Internet para
conferir se os números de cartão de crédito são bons. Nos programas que segurem o SET, essa
comunicação é automática e fica excluída a possibilidade de um vendedor furtar
o número de cartão de crédito do comprador.
PROIBIÇÃO - principal
obstáculo enfrentado por esses programas é, a proibição de serem exportados
Para, fora dos Estados Unidos com uma configuração 100% segura. A Netscape, por
exemplo, vai lançar em breve o Netscape Merchant
Server, um software para quem quer vender na Internet. Ele vai gerenciar ações com cartão de crédito
seguindo as especificações do SET, que são baseadas em métodos matemáticos
conhecidos como criptografia.
A lei americana aplicada à exportação desses
métodos, que surgiram para guardar segredos e são a base de todas as formas de
comunicação sem" por computador, considera-os uma forma de munição. As
restrições obrigam a Netscape a apresentar duas
versões de seu software: uma para consumo interno, em que a criptografia é
forte, e é impraticável tentar decorar os códigos; outra para o mercado
externo, em que eles, se interceptados, podem ser quebrados com um computador
pessoal e uma boa dose de paciência.
As empresas de
cartão de crédito não são as únicas a enfrentar problemas com suas formas de
pagamento .eletrônico na Internet. Há
pelo menos o padrões competindo para
definir o. chamado dinheiro digital, uma reserva para gastos armazenada no
computador ou em um cartão inteligente, que tem passado no momento da compra
por um 'leitor acoplado ao micro. Uma
das empresas que comercializa dinheiro digital, a Cybercash,
obteve inclusive autorização para implementá-lo fora dos Estados Unidos com
criptografia forte, desde que restituía a transações financeiras. Isso abre um precedente para que as demais
empresas, inclusive as de cartão de crédito, consigam a mesma autorização.
Toda forma de
pagamento digital esbarra, ainda, numa questão básica de economia: cria-se algo
muito parecido com uma moeda internacional, sem vínculo com banco central de
país algum. O dinheiro digital pode
circular livre de taxas. "Não há
nenhum m ano eficaz para forçar a taxação de vendas feitas entre países
diferentes na rede", diz Tom WlHs, da CommerceNet. Mesmo
dentro de fronteiras bem definidas, é necessária uma estrutura burocrática que
dê valor legal aos certificados emitidos e garanta as transações on-line. A burocracia não desaparece com os
computadores, ‘mas volta digitalizada.
Afinal, é uma necessidade social independente das máquinas. Finalmente, falta saber se o consumidor vai
mesmo fazer compras pela Internet. Aí, o
mercado é soberano. Só quando começarem
os testes vai se saber se o SET será mesmo o padrão universal para compras ou
se seu destino será o mesmo do esperanto.
QUER TENTAR SEM GASTAR NADA?
Como montar uma intranet com programa condição de filhas ‘bem comportadas
da Internet, as intranets herdaram defeitos e
qualidades da mãe. Do ponto de vista das
empresas, uma das suas qualidades mais notáveis é que elas podem ser montadas
de graça- Existem em circulação na Internet excelentes programas disponíveis a
custo zero.
Pegando aqui e
ali, é possível fazer uma rede experimental gastando apenas tempo. A primeira
tarefa é conseguir um bom navegados A opção natural é o Explorer" da
Microsoft, que. tem recebido muitos elogios ré especializados.
Para programa
servidor, que vai controlar a operação da rede interna, existe o excelente
Apache (http:/www.apache.org). Ele é tão eficiente que tem 36% do mercado,
contra apenas 14% do servidor Netscape. Bill Gates considera seu grande
concorrente. Outro servidor de enorme presença na rede é o INCSA, disponível no
mesmo endereço do Mosaico. Por fim, resta escolher o sistema operacional, que
faz a interação entre a maquina e a rede.
COMO SERÃO AS COMPRAS NA INTERNET
AS MAIORES EMPRESAS DE CARTÃO DE CRÉDITO ADOTARAM UM
PADRÃO UNIFICADO PARA PERMITIR O COMÉRCIO ELETRÔNICO NA INTERNET.
ENTENDA COMO VAI FUNCIONAR O ESQUEMA:
·
CONSUMIDOR
·
VENDEDOR
·
EMPRESA CERTIFICADORA (CERTIFICATE AUTHORITY)
· BANCO OU EMPRESA
DE CRÉDITO
1 - O comprador
vê home page de uma empresa
e pode saber se ela está registrada como vendedora. Faz a compra acionando o
mouse sobre o item desejado;
Desenvolver um
software através de um contrato é um negocio arriscado. O software é raramente terminado a tempo, são
comuns saírem acima dos custos, e algo invariável o torna a não funcionar.
Um contrato de
desenvolvimento bem escrito é essencial para manter um bom relacionamento dos
negócios, enquanto você navega nessas águas tempestuosa e evitando altos custos
e embaraços com a justiça. Infelizmente,
os desenvolvedores de software e seus clientes, não dão atenção ao seu contrato
até que apareça uma disputa. Mas, é
sempre muito tarde.
Nesta coluna,
cobrirei muitas das mais Importantes clausulas a considerar. Agora as revisaremos e salve-se de problemas
futuros.
IDENTIFICANDO AS PARTES
Este é mais que
mera matéria de forma. Somente as partes
para um contrato ter uma OBRIGAÇÃO LEGAL para executa-lo e os direitos legais
para receber os benefícios. Quando o
pagamento não é feito, você tem que ter certeza ABSOLUTA a quem pertence o
pagamento. Igualmente quando um software
falha ou não é entregue a tempo, você pode estar certo que você pessoalmente
não tem a responsabilidade quando é sua companhia que está recebendo o
pagamento.
É uma corporação?
É uma sociedade? É um negócio individual sob um nome fictício?
CAMPO DE TRABALHO
Você nunca vai a
um revendedor e compra um carro novo sem tomar cuidado de olha sua lista de
opções. O desenvolvimento de software
muitas vezes acontece sem que as partes tenham primeiro a certeza que cada um
tenha o mesmo entendimento do que será feito.
Em muitos casos,
o desenvolvimento dessas especificações constituem parte do trabalho para cada
software desenvolvimento tem que ser contratado, nessas situações, um detalhe
especifico não é conhecido até o momento do contrato ser assinado porém, as
linhas gerais podem ser escritas especificamente. O contrato pode também contem uma clausula
pedindo ao desenvolvedor apresentar mais tarde os detalhes para o cliente rever
e aprovar.
Uma importante
área freqüentemente não claramente documentada de interesse delineado. Pode o desenvolvedor fornecer manual do
usuário? Pode ele fornecer documentos
suficientes para possibilitar outro desenvolvedor a continuar com o
desenvolvimento, descrições de subrotinas, descrições de dados e padrões e
fluxograma ?
Clientes muitas
vezes não tem conhecimento das importância do material até bem depois do
contrato ser assinado. Desenvolvedores,
do outro lado, sabem que esses materiais são caros para fornecer e algumas
vezes usam o silêncio como veículo para omiti-los, ai está o erro o contrato
pode claramente especificar a documentação que o desenvolvedor vai fornecer e a
documentação que não vai.
MODIFICAÇÕES
Invariavelmente,
as mudanças no software podem ser requisitadas durante o seu desenvolvimento, tanto
quanto as mudanças no material associado e serviços que o desenvolvedor vai
fornecer.
O contrato pode
incluir uma clausula requisitando todas as mudanças para o contrato para ser
recitado por escrito e iniciado por todas as partes. Adicionando a especificado
exata da natureza da mudança, a escrita pode por para diante se o desenvolvedor
receber uma compensarão adicional para mudança ou tempo adicionais para
fase-lá.
RESPONSABILIDADE DO CLIENTE
Cooperação com o
cliente e sempre requerida durante o desenvolvimento de ser software. Por exemplo, o desenvolvedor pode necessitar
de encontrar com o STAFF do cliente para determinar as operações requeridas
para o software e para rever as especificações propostas pelo desenvolvedor. O desenvolvedor pode também necessitar de
acessar ao equipamento do cliente.
TEMPO
Outra área fértil
para mal entendidos é o tempo. O cliente tem uma expectativa e o
desenvolvedor outra. Um bom contrato
isso nunca ocorreria. O prazo de entrega
para todos os estágios do desenvolvimento software tem que ser
especificado. Se o desenvolvedor
projetar as especificações, quando ele for apresentado ao cliente? Quanto tempo o cliente tem para aprovar? Quando a primeira versão do software estará
pronta para ser testada? Quanto tempo demorará
o teste? Quando o teste do software
terminar, operando completamente, e pronto para ser entregue? Quanto tempo o desenvolvedor tem para
corrigir erros que descobrirem futuramente?
PRAZO DE ENTREGA
Uma especificação
de que vai ser entregue é apenas tão importante quanto a especificação de
quando a entrega foi requisitada. O
contrato pode descrever exatamente que o desenvolvedor vai entregar. Adicionando o código do assunto, ele é
entregador do código de origem? Também,
como será feita a entrega? Será o
documento em disco flexível, CD Rom ou tape?
Alguns contratos
dizem que o desenvolvedor não necessita de entregar o código de origem para o
cliente. Esta aproximação força o
cliente a pedir ao desenvolvedor atualizações (upgrades) para o software e como
uma pratica importante, o pagamento total do software para ter ajuda após a
entrega. Para proteção do cliente, o
contrato pode requerer que o desenvolvedor deposite uma copia do código de
origem com as intenções para tomar o código de origem viável se o desenvolvedor
o abandona ou fica incapaz de continuar sua performance.
PAGAMENTO
Pagamento, claro,
é o único tópico que é levado em consideração pelo desenvolvedor.
Naturalmente, o
contrato deve ser claro com relação a isso.
O contrato tem
que especificar as bases de pagamento.
Se o preço é prefixado no contrato, aquele preço, é claro, tem que ser
especificado.
Se baseado em
tempo, a hora técnica tem diferentes particularidades (ou classes de
particularidades) tem que ser especificados.
Se o reembolso pelas despesas pode ser requisitado.
Os prazos finais
para fazer os pagamentos podem ser claramente especificados. Muitos acordos provem de uma série de
pagamentos, incluindo o pagamento inicial.
Quando o contrato é assinado.
VALIDADE VERIFICAÇÃO E TESTE
Os clientes
querem que o contrato tenham que o seu pagamento final esteja sujeito a
alguns critérios como validade,
verificação e teste. Isto é usualmente
um requerimento do mercado que não pode ser recusado.
Mas as garantias
podem ser criadas. O contrato pode ser
especificado os tipos de testes que podem ser feitos, a Identidade dos
testes. Quem pagará as despesas do teste
e quanto tempo levará os testes. Muito
importante, é que o contrato deve especificar o objetivo principal que o
sucesso do teste possa ser medido.
Clientes podem
ser instruídos para insistir que o software seja testado por outra pessoa que
não seja o desenvolvedor do software.
Adicionado obviamente linhas, o desenvolvedor muitas vezes falha na
operação do software e na seqüência isso causa um problema. Após tudo, o desenvolvedor designa o software
para que mostre todas as seqüências operacionais que ele ou ela podem ver. Alguém além do desenvolvedor pode bem operar
o software em uma seqüência imprevista e isto é um tipo de imprevisto que
precisa ser mais testado.
PROPRIETÁRIO
O acordo pode
estar claramente especificado quando tem propriedade intelectual que relata o
desenvolvimento do trabalho, com também os materiais tangíveis que são
recebidos ou criados em conexão com o trabalho do desenvolvedor. Isto incluem direitos de copia, patente e
segredos de comercio..
Desenvolvedores
muitas vezes usam em casa subrotinas no seus software. Se um desenvolvedor quer reter os direitos de
continuar a usar estas subrotinas em conexão com o software para outro cliente,
o consentimento pode vir do proprietário das subrotinas existentes com o
desenvolvedor.
Similarmente, o
acordo pode perdoar o desenvolvedor por levar o título para comercializar o
produto, que o desenvolvedor tenha incorporado para o seu projeto.
Algumas vezes, o
cliente pode querer modificar o software.
O acordo pode ser especificado quando o consumidor está no seu direito e
se quem detém os resultados do serviço.
Geralmente, é
normal o cliente obter todas os direitos do software original para
revende-lo. Por outro lado o cliente
recebe apenas a licença (que o desenvolvedor retém o título) do software
desenvolvido apenas para uso do cliente.
Quando apenas o uso da licença é garantido, o contrato pode especificar
se o cliente tem o direito de transferir sua licença para outro e se o
desenvolvedor vai receber compensação adicional.
CONFIABILIDADE
Os clientes
muitas vezes abastecem os desenvolvedores com informações preciosas durante o
desenvolvimento. Os desenvolvedores muitas
vezes abastecem os clientes com informações iguais algumas vezes incluindo o
próprio software. Quando isto ocorre, o
cliente, o desenvolvedor ou ambos podem querer que informações confidenciais
sejam protegidas.
O contrato pode
requerer que o cliente, desenvolvedor ou ambos usem esforços razoáveis para
proteger confidencialmente suas informações isto poderá acarretar que uma das
partes não use ou forneça informações confidenciais para os outros, esperando
que suas performance estejam sob um contrato.
Todas as informações confidenciais que estão protegidas podem ser
especificamente identificadas uma clausula de "confiabilidade" pode
ser incluída. Quando as partes tem alto
grau de confiança um ao outro na sua integridade e competência. A ausência da clausula de
"Confiabilidade" é muitas vezes citada pelas cortes como a razão para
recusar proteção que por outro lado pode forçar os direitos do segredo de
comércio.
NÃO COMPETITIVO
Outro acesso
muito usado para proteger o valor do software é incluir uma clausula proibindo
o desenvolvedor de desenvolver um software similar para um competidor ou que um
competidor do seu cliente. Estas
clausulas serão recortadas em muitos estados se são razoáveis que é, se eles
são de duração limitada, área Geográfica (quando apropriado) e áreas de
competição. De qualquer modo, em alguns
Estados (Califórnia, por exemplo), são razoavelmente restritos em competições
não será usualmente obrigado. Se você
fez uma promessa não competitiva, que você não deseja honrar uma investigação
legal pode determinar se é provável ser limitado a isso.
GARANTIAS DO DESENVOLVEDOR
Normalmente o
contrato contém que o software obedecerá a especificações, significados, de
curso, que irá trabalhar. As clausulas
são algumas vezes incluídas também fazendo o desenvolvedor responsável se o
software violar a patente, o direito de copia ou o direito de marca registrada.
Negociação de
outra propriedade. Responsabilidade pode
também ser imposta sobre o desenvolvedor que falhar no fornecimento do software
no prazo.
Em muitos
instantes, essas responsabilidade serão impostas sobre o desenvolvedor, até se
ele ou ela prometer assumi-la no contrato.
A responsabilidade imposta sobre o
desenvolvedor pode muitas vezes exceder o montante de dinheiro que o
desenvolvedor é pago.
O contrato pode
rejeitar todas as responsabilidade para o que é sabido como "Prejuízo de
conseqüência" - prejuízos causados por software defeituoso ou entrega
atrasada, como perda de lucro, injuria de reputação e prejuízo nas informações.
O contrato pode
ser limitado a um período de tempo
seguindo a conclusão de que o software durante este período é de
responsabilidade esta nos ombros do desenvolvedor.
SEGURO
Método para
proteger contra grandes responsabilidades é requerer um seguro de outro responsabilidade. O cliente pode ser requisitado a adquirir e
nomear o desenvolvedor com um "Segurado Adicional" ou vice versa. Algumas vezes, política de responsabilidade
comercial existente no cliente, pode ser uma alternativa barata para nomear o
desenvolvedor como um "Segurado Adicional". O tipo de responsabilidade pode ser também
especificado no seguro.
QUEBRA
Na ausência de
linguagem de expressão, uma quebra material provoca prejuízo com o direito de
parar a performance. Se o cliente perde
o pagamento, o desenvolvedor pode parar o trabalho.
Estes direitos
legais podem e são modificados pelo contrato.
Por exemplo, o contrato pode ser escrito para dar ao desenvolvedor, os
números de dias seguintes da noticia do defeito ou entrega fora do prazo da
solução do problema antes que o cliente pare de efetuar os pagamentos. O contrato pode dar ao cliente um número de
dias adicionais para fazer último pagamento, após receber a última cobrança do
desenvolvedor, antes que o desenvolvedor poder parar de trabalhar.
PREJUÍZOS LÍQUIDOS
É difícil para
ambas as partes prever prejuízos no contrato que possam aparecer durante a
performance.
Esta é a verdade
para o desenvolvedor. Para limitar a
responsabilidade, um "Prejuízo Líquido" abastece intercalado algumas
vezes. Com uma clausula especifica uma
quantidade exata de dinheiro que o cliente receberá por causa de certas quebras
pelo desenvolvedor, Por exemplo: pode conter que o cliente receberá R$ 100,00
por cada dia que o software está atrasado ou
R$ 100,00 por cada defeito no
software. Se ambas as partes são razoáveis o uso do "prejuízo
liquido" elimina as disputas que possam aparecer.
DECISÃO E HONORÁRIOS DE ADVOGADO
Algumas vezes o
desenvolvimento dos contratos dizem que todas as disputas surgidas ligadas ao
contrato tem que ser resolvidas por decisão, ou corte do tribunal. A decisão é sempre rápida e muito mais barato
que a corte.
Entre os fatores
considerados são os relativos a prosperidade das partes e as probabilidades
distinguidas de um lado é mais litigiosa que o da outra.
CLAUSULA DE FUSÃO
Finalmente, a
clausula que diz que sem a modificação do contrato não terá efeito ao menos que
as modificações sejam escritas e assinadas por ambas as partes. O valor desta
clausula e obviamente. Não feche os
olhos para ela.
CONCLUSÃO
Um contrato feito
com cuidado pode existir para a base de todo projeto independente do
desenvolvimento do software. Se estas três regras são seguidas, o contrato
criará um relacionamento comercial como um casamento e se necessário,
pavimentará o caminho para um divorcio claro sem despesas e sem embaraços
judiciais.
RESPONSABILIDADE POR UM SOFTWARE DEFEITUOSO
MARC E. BROWN
O software
algumas vezes não funciona como deveria ou como era esperado. Usuários podem
perder o lucro, ter comprometido sua reputação e demandar uma ação corretiva.
Particularmente
com o cliente do software, o desenvolvedor original e muitas vezes o alvo de
compensações para esses prejuízos. Até
se a queixa do cliente é sem mérito, o custo de defender-se contra um processo
pode exceder o lucro você espera ter com seu software.
Mas, há clausulas
que você pode incorporar no contrato de desenvolvimento que pode reduzir
substancialmente sua exposição e pode prevenir os desenvolvimentos que muitas
vezes lideram estes processos caros.
ESPECIFICAÇÕES DE PERFORMANCE
Quando o software
colide ele prejudica dados, é obvio que o software é malfeito. Mas a
responsabilidade pode também ser imposta da variedade principal do defeito
menos aparente. Por exemplo, a responsabilidade pode ser imposta se o software
falhar no manuseio de um importante campo de dados, rodar uma plataforma
desejada ou ser incompatível com outro software.
Essas objeções
podem ser o suporte das expectativas do cliente sobre o software.
Uma linguagem
clara no contrato, pode controlar essas expectativas e limitar sua
responsabilidade legal.
Esta e uma das
melhores maneiras de reduzir a oportunidade de objeções que poderiam formar as
bases para a responsabilidade legal.
Para ser mais
efetivo. o contrato pode estabelecer que as especificações da performance são
critério único que o software ter que encontrar.
ESPECIFICAR O SERVIÇO, NÃO O PRODUTO
Com exceção da Lousiana e o Distrito da Columbia, todo estado neste país
tem legalizado uma variante do código comercial uniforme (U.C.C.). Estas leis
impõe uma variedade de responsabilidade e restringem significadamente
a habilidade para evitar estas responsabilidade direto nas restrições do
contrato.
Mas a U.C.C. não
aplica a toda a transação comercial - Apenas aplica para a venda de posses
pelas companhias regulares enganadas em certa atividade. O suporte do software não é governado pela
U.C.C., porque é um serviço, não um produto.
A produção em massa do software, por outro lado, pode provavelmente ser
categorizado como posse. Embora somente
a compra conceda a licença, a transação é vista como análogo suficiente para a
"Venda", como a U.C.C. requer.
Os clientes de desenvolvimento de software tem um aspecto de ambos os
produtos e serviços, e portanto está claro se a U.C.C. a aplica.
A linguagem pode
também ser incluída no acordo que as partes não considerarem o acordo constitua
uma “Venda de Bens" e que não será governado pela U.C.C.
Uma corte pode
ignorar certa linguagem e ainda achar que a transação a ser governada pela
U.C.C. O resto desta coluna incluirá um foco no código comercial uniforme
(U.C.C.).
NÃO DECLARAR PERFORMANCE ANTECIPADA
A mais comum
teoria legal acertado contra um desenvolvedor de software é a quebra do
contrato. O cliente alega que o desenvolvedor
quebrou o contrato por fornecer um software com defeito.
REJEITAR AS GARANTIAS ENVOLVIDAS
Quando aplicável,
a U.C.C. envolve três adicionais e significativas garantias, até quando a
garantia não está expressamente fornecida.
A primeira
garantia envolvida da "Negociação" - Uma garantia que o software será
adaptado para um propósito ordinário por que o pretendido passará sem objeções
no negócio. Embora a concepção não é
precisa, isso pode resultar em uma imposição de performance muitos e amplos
requerimentos.
A segundo das
garantias envolvidas da "oportunidade por um propósito particular. Quando você sabe o propósito particular para
que o cliente necessita do software (como é comum no caso com um cliente de
software), a U.C.C. envolve garantias que o software será adaptado para este
propósito.
A garantia de
negociação não será quebrada se o software está trabalhando perfeitamente. Mas se o software não cumpri as necessidades
do cliente como era descrito para o desenvolvedor no começo do relacionamentos. As garantias envolvidas de oportunidade por
um propósito particular serão quebradas.
Um modo de evitar
e envolver as garantias é rejeita-las. O
acordo de desenvolvimento pode não expressar ou envolver garantias.
Tal rejeitador não será efetivo contra as garantias envolvidas da negociação e oportunidade ao menos que
estas garantias envolvidas são expressamente mencionadas por nome ou o contrato
condiciona que o cliente aceita o software com todas falhas".
A FRAUDE NÃO PODE SER REJEITADA
Quando um contrato
não contém fortes rejeitadores, seu efeito legal pode
algumas vezes ser ultrapassada por uma alegação de fraude. O cliente alega que o desenvolvedor
desencaminhou o cliente de forma erronia dizendo ao cliente que no software ele
o encontrará as suas necessidades.
A fraude sobreviverá ao mais generoso rejeitador. Como, quatro elementos tem que ser provados
por uma evidência clara e convincente:
* O desenvolvedor fez uma falsa representação.
* O desenvolvedor sabia que a representação era
falsa no momento que foi feito, mas todavia enganou o cliente
* O cliente foi inconsciente da falsidade da
representação no momento que foi feito e despachado o processo com a transação na confiança sobre isto.
* O cliente foi prejudicado com um
resultado de falsidade de representação. Não há requerimento que a
representação tem que ser escrita.
RESPONSABILIDADE RIGOROSA
Outra maneira
para os usuários se tomarem rejeitadores contratuais
e alegar que vocês são passíveis de "rigor' para os defeitos no software.
A fraude
"Responsabilidade Rigorosa" significa responsabilidade sem erro. Você pode ter procedido com o máximo cuidado,
você pode ser “Rigorosamente" sujeito a defeitos no software.
Muitas
jurisdições recusam-se a reconhecer esta doutrina ao menos que o software foi
pretendido para uma aplicação que é "perigo próprio. O software que contrata a explosão de uma
bomba pode ser um exemplo. Muitos
negócios com software, por outro lado, pode não satisfazer este requerimento.
Outro limite
tipicamente desta doutrina é que são apenas injurias para as pessoas ou
propriedade A mais típica reivindicação por perda de lucro ou injuria de
reputação são usualmente cobertos.
NEGLIGÊNCIA
Outra teoria
algumas vezes usadas para superar contratual rejeitadores
é "Negligência". Para uma
reivindicação de "Negligência", não é meramente suficiente provar que
o software está defeituoso.
Tem que ser provado que o defeito é o
resultado da falha do desenvolvedor do software para cuidado adequado no
desenvolvimento - O software defeituoso pode servir como evidência de
negligência, mas não é decisivo. Os
enganos podem e são feitos durante o desenvolvimento do software, com o máximo cuidado é exercitado.
Apesar de que o
software pode funcionar perfeitamente, pode realizar as expectativas do
cliente. Quando estas expectativas são o
resultado da representação da performance feito pelo desenvolvedor, a alegação
de "Negligência sem Representação" são feitas algumas vezes.
Com o mal
funcionamento do software, não é suficiente para provar que a representação se
torne falsa. O cliente tem que provar
que o desenvolvedor falhou no exercício de precaução própria quando ele fez.
Muitas cortes não
reconhecerão uma reivindicação de "Negligência' quando isto começa a ser
usado para reaver perdas puramente econômicas, como perda de lucros ou injuria
para a reputação do cliente. Com uma
reivindicação de "Responsabilidade Rigorosa", muitas cortes somente
reconhecerão uma alegação de negligência quando uma injuria pessoal ou se é
Prejuízo de propriedade.
LIMITE DE CURA
Muitos clientes
não estão dispostos a aceitar giro dos rejeitadores. Por outro lado, eles podem entender que o
lucro que o desenvolvedor está tendo não é suficiente para cobrir sua exposição
para responsabilidade ilimitada. Como
conseqüência, muitos clientes estão dispostos a aceitar limites contratuais no
montante da responsabilidade, e não estão dispostos a aceitar os rejeitadores e limitando todas as responsabilidades.
Uma técnica comum
é limitar a responsabilidade para danos "Diretos". Estes são danos "Diretos causados pelo
software defeituoso, como o custo de restituição ou reparo do software. O contrato tipicamente diz que o
desenvolvedor não é responsável por danos "indiretos" ou "conseqüências",
com perda de lucro ou injuria de reputação.
Outra aproximação
é limitar o cliente a uma certa quantidade de dólares por cada dia durante
qualquer falha do desenvolvedor, que repare o dano no software.
Isto é sabido que
uma provisão de "dano pago" e é forçado em muitos estados,
particularmente quando é difícil prever corretamente o tamanho do dano que o
cliente pode sofrer por causa de um defeito naquele momento do contrato.
Ainda outra
aproximação é limitar a responsabilidade do desenvolvedor para uma soma
arbitraria de, tanto quanto a soma de dinheiro que o cliente pagou pelo
desenvolvimento do software.
CLAUSULAS DE INTEGRAÇÃO
Como foi
discutido antes, representações feitas fora do contrato podem formar a base
para a quebra da garantia ou reivindicação de fraude. Exposto a essas reivindicações podem ser
reduzidas ou limitadas incluindo uma clausula de "integração" ( ou
"fundir). Esta é uma clausula que
estabelece que o desenvolvedor não tenha feito nenhuma representação relativa
ao software que não é expressamente narrado no contrato e que, se ele tem, o
cliente não proceder adiante.
REQUERER COMENTÁRIO IMEDIATO
Alguns clientes
não dizem seus problemas de imediato.
Durante o interino, o desenvolvedor pode dedicar meses de esforços
adicionais, somente mais tarde encontram o que o cliente esta relutante em
fazer algum pagamento por causa do defeito, ou o que ele deve refazer em grande
parte o código que estava escrito depois do defeito aparecer. Programadores chaves podem também tomar-se
não disponível e lembrar como o código funciona pode enfraquecer.
O contrato pode
minimizar estes problemas condicionando que o cliente desista de todos os
direitos que ele tenha em conexão com algum defeito, ao menos que o defeito é
trazido para a atenção do desenvolvedor dentro de um certo número de dias após
se descoberto.
ARBITRAGEM
Para reduzir das
despesas de uma disputa legal, incluir uma clausula que o cliente arbitre
qualquer reivindicação. Muitas pessoa
acreditar que os árbitros comprometem as reivindicações mais do que eles
decidem. Diferente das cortes, os
árbitros não estão nos princípios dos limites legais. Mas a minoria contesta que arbitragem é mais
demorada mas menos cara que o processos na corte.
NEM TODOS OS LIMITES SERÃO FORÇADOS
Conseguindo que o
cliente concorde nos limites de responsabilidade, nem sempre significa que
estes limites serão forçados. Quando a
U.C.C. aplica, um limite na responsabilidade não será respeitada quando é
"Inconsciente" ou causa ao contrato "Falhar o seu propósito
essencial". Tipicamente, a corte
procura ver se o cliente teve a real oportunidade em negociar os termos do
contrato, se o cliente for inexperiente no software, e injusto com relação a
obrigação que a restrição pode causar.
Por exemplo, um
contrato que não impõe responsabilidade sobre o desenvolvedor, se ele falha ao
entregar o software após ter recebido o dinheiro do cliente pode colidir com
esses requerimentos. Isto pode originar
o propósito essencial do contrato - O software entregue - Falhar. Também conduz para um resultado obviamente
não intencionado.
Limitando o
cliente para um retomo do seu dinheiro, por outro lado, pode também satisfazer
estes requerimentos. Algumas cortes já
tem assegurado.
Também é
importante que as limitações nas responsabilidade são impostas no momento da
assinatura do acordo. Atentos ao limite
de responsabilidade depois da entrega da notificação pode provavelmente ser
ineficiente.
SEGURO
A típica política
da "Responsabilidade Comercial Geral", protegerá contra as
reivindicações de injuria pessoal e danos de propriedade quando causada
por um software defeituoso ou reivindicação
alegando que a representação promocional era falsa. A mais comum reivindicação de quebra de contrato,
não é coberta. Mas quando a reivindicação
de quebra de contrato é combinada em um processo com uma reivindicação
é coberta, a companhia de seguro é obrigada a defender o processo todo. As companhias podem
também ir para política de " e Omissão", que da proteção geral
contra muitas reivindicações de defeito do software. SEJA FLEXÍVEL Quando o problema não aparece, estritamente aderente as restrições de contrato não é sempre o melhor curso. Respondendo positivamente e flexível para interesse expressado do cliente. Mesmo se não requerido pelo contrato . Será preservado uma importante relação de negócios, aumenta a reputação do desenvolvedor, e evita um processo que é longo e com custo maior. |
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